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Volume 87 Número 1

Investigação

Esclerodermia cutânea: avaliação da resposta terapêutica à fototerapia*

Localized scleroderma: assessment of the therapeutic response to phototherapy *


Roberta Buense1, Ida Alzira Gomes Duarte2, Marcio Bouer3


1Mestrado; médica segunda assistente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
2Doutorado; professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC-SP); responsável pelo Setor de Alergia e Fototerapia da Clínica de Dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
3Pós-graduação; médico radiologista; pesquisador do Serviço de Ultrassonografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InRad-HC-FMUSP) – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 15.08.2010. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 21.01.11. * Trabalho realizado no Setor de Alergia e Fototerapia da Clínica de Dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Exames de ultrassom realizados no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InRad-HC-FMUSP) – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Buense R, Duarte IAG, Bouer M. Esclerodermia cutânea: avaliação da resposta terapêutica à fototerapia. An Bras Dermatol. 2012;87(1):63-9.

Correspondência:
Roberta Buense Bedrikow Rua Monte Alegre, 523, conj. 92, Perdizes 05014-000 São Paulo, SP Fone: (11) 3868-4947 (comercial/fax) E-mail: buense@fototerapia.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A esclerodermia é uma doença autoimune caracterizada pela esclerose progressiva do tecido conjuntivo e alterações da microcirculação. A forma cutânea é considerada uma doença autolimitada. No entanto, em alguns casos, ocorrem lesões atróficas, deformantes, que dificultam o desenvolvimento normal. Relatos da literatura apontam a fototerapia como uma modalidade terapêutica com resposta favorável nas formas cutâneas da esclerodermia.
OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo avaliar o tratamento da esclerodermia cutânea com fototerapia.
MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com diagnóstico de esclerodermia cutânea para o tratamento com fototerapia, os quais foram classificados de acordo com o tipo clínico e o estágio evolutivo das lesões. Utilizou-se o exame clínico e a ultrassonografia da pele como metodologia para demonstrar os resultados obtidos com o tratamento proposto.
RESULTADOS: Foi observado o início da melhora clínica das lesões com média de 10 sessões de fototerapia. A palpação clínica mostrou amolecimento em todas as lesões estudadas, com redução nos escores de avaliação estabelecidos. No exame de ultrassom, a maioria das lesões avaliadas mostrou diminuição da espessura da derme, e apenas cinco mantiveram sua medida. Não se observou diferença na resposta ao tratamento de acordo com o tipo de fototerapia instituída.
CONCLUSÕES: O tratamento proposto foi efetivo em todas as lesões, independentemente do tipo de fototerapia realizada. A melhora foi observada em todas as lesões tratadas e comprovada pela avaliação clínica e pelo exame de ultrassom da pele.

Palavras-chave: ESCLERODERMIA LOCALIZADA, FOTOTERAPIA, TERAPIA PUVA, ULTRASSOM FOCALIZADO TRANSRETAL DE ALTA INTENSIDADE, ULTRA-SONOGRAFIA



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ISSN-e 1806-4841

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