Acesso Restrito:

Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.

Login como assinante

Acesso Restrito:

Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!

Associados da SBD

Volume 71 Número 2

Investigação

Mudança no padrão epidemiológico da leishmaniose tegumentar americana

Changes in the epidemiological standard of tegumental american leishmaniasis


GLÁUCIA VIANNA LUCCIOLA1, VALÉRIA MARIA DE AZEREDO PASSOS2, ORCANDA ANDRADE PATRUS3


1Professora Assistente de Dermatologia - FCMMG.
2Mestre em Medicina Tropical. Pesquisadora do Centro de Pesquisa René Rachotti - FIOCRUZ.
3Professora Titular de Dermatologia - UFMG.

_Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 04.10.95: enviado para a comemoração do Jubileu Professoral de Tancredo Alves Furtado._ *Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da UFMG e na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Casos atendidos em hospitais de Belo Horizonte entre 1987 e 1991. Baseado no trabalho final de dissertação de mestrado aprovado em 07 de março de 1994 - UFMG.*

Correspondência:
Gláucia Vianna Lucciola Av. do Contorno, 6283/208 Belo Horizonte MG 30110-110

 

Resumo

FUNDAMENTOS - A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é zoonose comum no Brasil. Nas últimas três décadas observam-se mudanças em seu comportamento epidemiológico com a ocorrência da LTA em áreas de colonização antiga, praticamente sem matas. OBJETIVOS - lnvestigar o padrão epidemiológico de transmissão da LTA a partir de casos atendidos em hospitais de referência em Belo Horizonte. MÉTODO- Inquérito transversal de prontuários de pacientes portadores de LTA atendidos nos serviços de dermatologia do HC/UFMG e SCMBH, de 1987 a 1991. RESULTADOS - Houve predomínio de prontuários de pacientes do sexo masculino (76%), com idade entre 15 e 49 anos (64,7%), de raça não-branca (58.1%), com ocupações não relacionadas com ambientes silvestres (65,9%), sendo 58,7% procedentes da mesoregião de Belo Horizonte, com lesões cutâneas(62,8%), do tipo ulcerada franca (59,4%), em áreas descobertas do tegumento (79,2%). 0 exame laboratorial mais relatado foi a intradermor-reação de Montenegro (73,6%). A boa evolução das lesões ocorreu em 72,5% dos casos. CONCLUSÃO - Os achados deste estudo sugerem que a transmissão extradomiciliar e por motivo ocupacioral ainda é muito importante na LTA. Entretanto,já se observa mudança desse padrão epidemiológico, com a introdução da doença no ambiente domiciliar.

Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA



© 2024 Sociedade Brasileira de Dermatologia - Todos os direitos reservados

ISSN-e 1806-4841

GN1 - Sistemas e Publicações