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Volume 80 Número 6

Investigação

Tinea capitis: epidemiologia e ecologia dos casos observados entre 1983 e 2003 na Faculdade de Medicina de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil

Tinea capitis: epidemiological and ecological aspects of cases observed from 1983 to 2003 in the Botucatu Medical School, state of São Paulo-Brazil


SILVIO ALENCAR MARQUES1, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO2, ALINE HELENA GONZÁLES FARES3, RENATA MAYUMI TAKASHI3, HAMILTON OMETTO STOLF4


1Professor Livre-docente. Departamento de Dermatologia e Radioterapia. Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp - Botucatu (SP), Brasil
2Bióloga. Laboratório de Micologia. Departamento de Dermatologia e Radioterapia. Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp - São Paulo (SP), Brasil
3Acadêmica do 6º ano. Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Botucatu (SP), Brasil
4Professor-Assistente doutor. Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Pediátrica. Departamento de Dermatologia e Radioterapia. Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Botucatu (SP), Brasil

Recebido em 15.04.2005. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 11.10.2005. Trabalho realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Botucatu (SP), Brasil.

Correspondência:
Silvio Alencar Marques Departamento de Dermatologia e Radioterapia Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp Tel/Fax: (14)3882-4922 "E-mail":smarques@fmb.unesp.br

 

Resumo

*Fundamentos*: Tinea capitis é importante infecção fúngica de interesse dermatológico e pediátrico. No Brasil sua prevalência é desconhecida, e os agentes causais principais são o Trichophyton tonsurans nas regiões Norte-Nordeste e o Microsporum canis no Sul-Sudeste do país. Conhecimento sobre gênero e espécies mais prevalentes tem importância sanitária e terapêutica. *Objetivos*: Identificar espécies de dermatófitos, causa de tinea capitis, em serviço universitário que atende clientela do Sistema Único de Saúde, de procedência urbana e rural, no interior do Estado de São Paulo. *Métodos*: Amostras de casos clínicos suspeitos de tinea capitis, procedentes da área de abrangência da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp, foram investigadas por exame direto e cultivo visando ao diagnóstico e isolamento do agente causal. *Resultados*: De 1.055 suspeitas, 594 foram confirmadas por exame direto, em 364 (61,1%) isolou-se o agente: M. canis em 88,2%, seguindo-se T. tonsurans (4,7%), T. rubrum (3,3%), M. gypseum (1,9%), T. mentagrophytes (1,6%). O sexo masculino correspondeu a 55,7% dos casos, e a faixa etária entre 0-5 anos predominou com 62,6% (p < 0,05). *Conclusões*: A prevalência detectada do M. canis superou o esperado para a Região Sudeste do Brasil. A freqüência de 88,2% pode estar influenciada por pacientes procedentes da zona rural. Esse dado deve ser considerado quando de decisão terapêutica.

Palavras-chave: TINEA CAPITIS, EPIDEMIOLOGIA, MICROSPORUM



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ISSN-e 1806-4841

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