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Volume 65 Número 2

Temas de atualização

Novos rumos na terapêutica da hanseníase

Novos rumos na terapêutica da hanseníase


DILTOR VLADIMIR A. OPROMOLLA1


1Hospital Lauro de Souza Lima - Secretaria de Estado de Saúde

Correspondência:
Hospital Lauro de Souza Lima Secretaria de Estado da Saúde Rodovia Cte. João Ribeiro de Barros, km 225/226 Bauru - SP

 

Resumo

Uma das limitações dos esquemas propostos pela OMS é que a clofazimina e a dapsona utilizadas são apenas bacteriostáticas. A pesquisa de derivados das drogas que compõem os esquemas esbarra com o problema da possibilidade da resistência cruzada. Mesmo assim importantes avanços têm sido verificados nessa área com a síntese de novos derivados da dapsona, de inibidores da dihidrofolatoredutase do M. leprae, como o brodimoprim, dos análogos da clofazimina e de novas ansemicinas. A pesquisa de novos fármacos tem utilizado os métodos contínuo, cinético e o das proporções bactericidas no coxim plantar do camundongo e também a incorporação do palmitato, da timidina tritiada, hipoxantina e verificação de níveis de ATP in vitro em meios com macrófagos ou livres de células mais o M. leprae. Novas drogas têm sido assim ensaiadas como as hidrazonas heterocíclicas, os derivados do ácido policlorocarbônico, a claritromicina e a minociclina que aguardam experiências clínicas. Dos medicamentos atuais em estudo os mais promissores são as fluoroquinolonas, como o pefloxacin e o ofloxacin. A obtenção de grandes quantidades de M. leprae de tatus infectados tornou possível o estudo de suas características bioquímicas como constituição da parede celular e sistemas enzimáticos, daí a possibilidade da utilização desses conhecimentos para a síntese de novas drogas. Os análogos do ácido diaminopimélico e os inibidores de beta-lacatamase são exemplos dessas possibilidades. Mesmo assim, parece que mesmo drogas mais potentes não resolveriam o problema da eliminação rápida dos bacilos já não viáveis do organismo que depende da imunidade celular. Haveria necessidade de um imunomodulador ou uma vacina para resolver essa questão.

Palavras-chave: MULTIDROGATERAPIA, CLOFAZIMINA, DAPSONA



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