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Volume 64 Número 4

Comunicação

Avaliação clínica e laboratorial de 114 casos hospitalares de leishmaniose cutâneo – micosa

Clinical and laboratorial evaluation of 114 cases of inpatients with mucocutaneous leishmaniasis


RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO1, PHILIP D. MARSDEN2, TANCREDO FURTADO3, AIE C. BARRETO4, CESAR C. CUBA5, GLADYS A. M. CAMPBELL6


1Professor Assistente de Dermatologia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FCS-UnB)
2Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias (FCS-UnB)
3Professor Titular de Dermatologia da Faculdade de Medicina da UFMG.
4Professor Titular de Parasitologia - FCS - UnB.
5Professor Adjunto de Parasitologia - FCS- UnB.
6Dermatologia do Hospital Presidente Médici - Brasília - DF.

Resumo de parte da tese de Mestrado em Dermaologia - Tratamento Hospitalar da Lesihmaniose Cutâneo-Mucosa- Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Correspondência:
0125 - Cl. 2/casa/1 71600 - Brasília - DF

 

Resumo

São relatados aspectos do tratamento de 114 pacientes acomeidos de lesihmaniose tegumentar americana. As drogas usadas from as seguintes: N-metilglucamina (Glucantime), associação desta droga com nifurtimox (Lampit), estibogluconato de sódio (Pentostam) e anfotericina B. A confirmação do diagnóstico clínico baseou-se em pelo menos um dos seguintes exames, com as cifras de sua positividade: intradermorreação de Montenegro (98,8%), pesquisa de leishmania por esfregaço (46,9%), histopatologia (50%), pesquisa indireta de anticorpos fluorescentes (81,2%) e inoculação em hamster (38,1%). A imunofluorescência indireta foi também usada na avaliação da cura clínica. A pesquisa de leishmania nas lesões (esfregaço e histopatologia) revelou percentuais mais elevados nos casos com lesão somente cutânea (54,7% e 64,4%, respectivamente) do que nos casos com lesão mucosa (38,4% e 38,1%, respectivamente). Entre os pacientes tratados, 54( 47,3%) tinham somente lesões cutâneas e 60 (52,7%) tinham acometimento das mucosas. Entre os casos cutâneos, 38(70,3%) tinham evolução inferior a um ano. O nariz foi acometido em 59 de 60 casos mucosos (98,3%), seguindo-se, em frequência, boca,faringe e laringe. Os índices de cra clínica foram de 86,6% na forma cutânea e 66,1% na forma mucosa. Em relação à duração da doença os resultados foram 93,7% para as lesões com menos de um ano e 72,7% com mais de um ano, na forma cutânea. Na forma mucosa os resultados foram de 76,6% com menos de nove anos e 57,8% com mais de nove anos. A reversão dos títulos de anticorpos fluorescentes durante um período de oito meses após tratamento foi significante tanto para a forma cutânea como para a forma mucosa.

Palavras-chave: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA



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ISSN-e 1806-4841

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