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Volume 64 Número 3
Farmacologia clínica
Avaliação do tratamento da leishmaniose cutâneo-mucosa com três esquemas diferentes de antimoniais pentavalentes
RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO1, PHILIP D. MARSDEN2, TANCREDO FURTADO3, JOÃO HERMAN DUARTE SAMPAIO4
1Professora Assistente de Dermatologia da Faculdade de Ciência da Saúde da Universidade de Brasilia (UnB)
2Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB
3Professor Titular de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
4Cardiologista do Hospital Presidente Médici - Brasilia - DF
Resumo de parte da tese de Mestrado em Dermatologia Tratamento Hospitalar da Leishmaniose Cutâneo-Mucosa - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Correspondência:
QI 25 - Cj. 2/casa I
71600 - Brasilia - DF
Um grupo de 87 pacientes de leishmaniose tegumentar americana foi tratado com antimoniais pentavalentes pelos três seguintes esquemas: A - N-metilglucamina (Glucantime) 28mg/kg/dia de Sb V. durante 10 a 12 dias, em três séries, com intervalo de 15 dias (40 casos); B - N-metilglucamina (22 casos) ou estibogluconato de sódio (Pentostam) (quatro casos) 20mg/kg/dia de Sb V. durante 14 a 85 dias, com duração média de 30 dias; C - Estibogluconato de sódio 10mg/kg/dia de Sb V. durante 30 dias (21 casos). O diagnóstico clínico foi confirmado por esfregaço, histopatologia, inoculação em hamster (para pesquisa do parasita) e teste intradérmico de Montenegro. A reação de imunofluorescência indireta utilizada no controle de cura foi realizada antes e ao fim do tratamerto e de seis em seis meses após o tratamento até a negativação. O esquema A mostrou-se eficaz na forma cutânea (cura clínica em 13 de 14 casos) e menos ativo na forma mucosa (cura de 15 em 26 casos). Com o esquema B houve cura clínica em 12 de 14 casos da forma cutânea e em 11 de 12 casos da forma mucosa. No esquema C observou-se cura clínica em um de três casos da forma cutânea e em 11 de 18 casos da forma mucosa. O teste exato de Fischer não revelou diferença significativa a nível de 0,01 entre os três esquemas para a forma cutânea, enquanto para a forma mucosa o esquema B foi o mais eficaz. Sessenta e sete por cento dos pacientes referiram queixas clínicas no decurso do tratamento (artralgia, mialgia, anorexia, náusea e vômitos, por ordem de frequência). Aumento das transaminases ou da fosfatase alcalina foi verificado em 24% dos pacientes. Anormalidades eletrocardiográficas foram observadas em 22% (distúrbios de repolarização, bradicardia sinusal ou alteração de onda T). Entretanto os efeitos colaterais observados excepcionalmente levaram à interrupção do tratamento.
Palavras-chave: ANTIMONIAIS PENTAVALENTES, LEISHMANIOSE CUTÂNEO-MUCOSA, LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
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ISSN-e 1806-4841