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Volume 72 Número 2

Investigação

Dermatofitoses de cães e gatos em São Paulo: estudo da possível influência sazonal


CARLOS EDUARDO LARSSON1, RONALDO LUCAS2, PEDRO MANUEL LEAL GERMANO3


1Professor Associado, Departamento de Clínica Médica
2Médico Veterinário, Serviço de Dermatologia, Hospital Veterinário
3Professor Titular, Departamento de Prática de Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública

Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 13.01.97. * Trabalho realizado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootécnica da Universidade de São Paulo - USP. Apresentado no 23º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, promovido pelas Sociedades Brasileira de Medicina Veterinária e Pernambucana de Medicina Veterinária em Olinda, PR, 1994.

Correspondência:
Carlos Eduardo Larsson Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina Veterinária e Zootécnia - USP Av. Corifeu de Azevedo Marques, 2720 Butantã SP 05340-900 Fax: (011)818-4228

 

Resumo

FUNDAMENTOS - As dermatofitoses de carnívoros domésticos constituem-se em antropozoonozes contumazes e facilmente transmissíveis aos contactantes humanos. OBJETIVO - Estudar a ocorrência de dermatofitoses em cães e gatos, num período de dez anos (1984-1993), relativamente a uma possível predisposição sanozal. MATERIAL E MÉTODOS - 384 casos de dermatofitose foram estudados através de exame físico complementado por exame micológico, submetendo-se os resultados, distribuídos ao longo das estações do ano (1984-1993), à prova de x² para amostras independentes (x²a=0,05 - 3 graus de liberdade) e ao teste de duas proporções, com aproximação normal (nível de rejeição - 0,05 e valor crítico de Z-1.96). RESULTADOS - Dos 384 casos de dematofitoses, sendo 373 microporíases e 11 tricoficias, 94 (43 cães e 51 gatos), 88 (41 e 47), 100 (51 e 49) e 102(50 e 52) foram diagnosticados, respectivamente, na primavera, verão, outono e inverno. A esse resultados aplicou-se a prova x² para amostras independentes, não se observando diferenças entre ocorrência de 346 casos de infecção por _Microsporum canis_ e 27 casos _M. gypseum_, dez por _Trichophyton mentagrophytes var mentagrophytes_ e um por _T. verrucosum_, em cães e gato, durante quatro estações, utilizando-se o teste de 2 proporções, verificou-se que o _M. canis_ foi o agente mais comum (p<0,05), sem contudo haver diferença significativa (p>0,05) quanto à sazonalidade. CONCLUSÕES - Inexistem diferenças sazonais na ocorrência de dermatofitoses e entre as espécies canina e felina. O _M. canis_ foi o agente etiológico mais comum, predominantemente em gatos. Isolou-se pela primeira vez no Brasil, o _T. verrucosum_ em felinos.

Palavras-chave: DOENÇAS DO CÃO, DOENÇAS DO GATO, DERMATOMICOSE, CÃES, CÚSPIDE, ESTAÇÕES DO ANO, GATOS



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ISSN-e 1806-4841

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