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Volume 63 Número 6

Comunicação

Tratamento com pentamidina de seis casos da forma mucosa de leishmaniose tegumentar

Treatment of six patients with mucosal leishmaniasis with pentamidine


RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO1, SIMONE KARST PASSOS SOARES2, ANA DE CÁSSICA ROSA3, EDUARDO MARTINS NETTO4, ALBINO VERÇOSA MAGALHÃES5, PHILIP DAVIS MARSDEN6


1Professor Assistente e Coordenadora do Curso de Dermatologia na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília
2Médica Dermatologista da Fundação Hospitalar do Distrito Federal
3Farmacêutica-Bioquímica da Faculdade de Ciência da Saúde da Universidade de Brasília
4Ex-Estagiário de Doenças Infecciosas e Parasitárias na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasilia
5Professor Adjunto de Patologia na Faculdade de Ciência da Saúde da Universidade de Brasília
6Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitária na Faculdade de Ciência da Saúde da Universidade de Brasília

Trabalho da Unidade de Dermatologia do Hospital Docente-Assistencial e do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasilia 10910 - Brasilia - DF

 

Resumo

As principais razões para a escolha da pentamidina no presente ensaio terapêutico foram a alta taxa de recidiva de casos de forma mucosa de leishmaniose tegumentar com o tratamento pelos antimoniais pentavalentes e o fato deste medicamento ter sido usado com sucesso na forma cutãnea da doença. Seis pacientes com forma mucosa de leishmaniose tegumentar diagnosticados clinicamente por exame dermato-otorrinolaringológico, reação intradérmica de Montenegro, cultura, inoculação em hamster e esfregaço de material obtido das lesões, exame histopatológico e pesquisa de anticorpos circulantes, foram tratados com pentamidina na dose de 200mg em dias alternados, com dose total entre 2,3 a 5,9g, de acordo com a clínica. Houve cura clínica e parasitológica de cinco casos, com acompanhamento variando de 12 a 24 meses após o tratamento. No único caso de falha, tratava-se de um paciente que também não respondeu ao tratamento com Glucantime. Entre os efeitos colaterais estão um caso de diabetes mel] itus, alterações transitórias de glicemia em dois casos e abscesso glúteo em um, concluindo-se ser boa a resposta terapêutica à pentamidina dos casos da forma mucosa de leishmaniose tegumentar.

Palavras-chave: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, PENTAMIDINA



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ISSN-e 1806-4841

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