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Volume 80 Número 3

Investigação

O retratamento por recidiva em hanseníase

Retreatment of leprosy relapse


MARIA DE FÁTIMA DE MEDEIROS BRITO1, RICARDO ARRAES ALENCAR XIMENES2, MARIA EUGENIA NOVISKI GALLO3


1Mestre em Dermatologista e Doutoranda da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE - Recife (PE)
2PhD em Epidemiologia - Depto. Medicina Tropical - Centro de Ciências da Saúde - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE - Recife (PE)
3PhD em Medicina Tropical - Laboratório de Hanseníase - Centro Nacional de Referência em Hanseníase - Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro (RJ)

Recebido em 24.11.2004. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 25.05.2005. Trabalho realizado na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE - Recife - Pernambuco (PE) - Brasil.

Correspondência:
Maria de Fátima de Medeiros Brito Rua João Ramos, 211/2601 Graças 52011-080 Recife PE Tel: (81) 3423-2185 Fax: (81) 3221-0171 "E-mail":fatimabrito@elogica.com.br

 

Resumo

*Fundamentos*: Estudos sobre os pacientes hansenianos retratados justificam-se pela dificuldade do diagnóstico diferencial entre quadro reacional após alta do tratamento específico de hanseníase e recidiva, devido às limitações de critérios clínicos e laboratoriais para diferenciá-los. *Objetivos*: Verificar os procedimentos diagnósticos clínicos e laboratoriais que subsidiaram o retratamento por recidiva e a ocorrência de episódios reacionais, em especial os que ocorreram após o término do tratamento. *Métodos*: Mediante o estudo retrospectivo de série de casos foram estudados 155 pacientes hansenianos retratados por recidiva em duas unidades de referência em hanseníase, no município de Recife/PE, Brasil. *Resultados*: O critério clínico foi o mais utilizado para a decisão de retratamento por recidiva, e as lesões novas descritas foram principalmente do tipo mácula e infiltração. Os episódios reacionais após alta ocorreram em 34% desses pacientes, e 33,9% relatavam a presença de comunicantes com hanseníase. Dos 155 pacientes estudados apenas 14,9% realizaram exame histológico e 18,1% não realizaram a baciloscopia antes de reiniciar a terapia específica. *Conclusão*: Este estudo evidenciou que os episódios reacionais após o tratamento e a presença de comunicantes com hanseníase ocorreram em torno de 30% nos pacientes retratados por recidiva e que se fazem necessários outros estudos controlados para o melhor entendimento desses fatores.

Palavras-chave: HIPERSENSIBILIDADE/COMPLICAÇÕES, HANSENÍASE, RECIDIVA, RETRATAMENTO



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ISSN-e 1806-4841

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