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Volume 60 Número 4

Artigos originais

Ação in vitro do Bay n 7.133 sobre fungos, algas e actinomicetos aeróbios

In vitro activity of Bay n 7.133 against fungi, algae and aerobic actinomycetes


CINTIA MARZAGÃO CASSAGUERRA


Trabalho realizado nos Laboratórios de Micologia Médica do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e LIM/53 do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Correspondência:
Carlos da Silva Lacaz Rua José Maria Lisboa, 558 01423 - São Paulo - SP

 

Resumo

Os autores estudaram a atividade in vitro do BAY n 7.133 (novo derivado imidazólico) sobre fungos, algas e actinomicetos aeróbios. Dissolvido o produto em dimetilformamida, foram obtidas concentrações do fármaco de 128-64-32-16-8-4-2-1-0,5-0,25-0,125 e 0,062 microg/ml de meio. Todas as experiências foram realizadas em duplicata, utilizando-se, em média, três amostras de cada microrganismo. Foram examinadas 153 “cepas”, sendo 35 de leveduras (gêneros Candida, Cryptococcus, Torulopsis e Trichosporon), 22 de der¬matófitos, 21 de “fungos dimórficos”, 18 de Aspergillus, 36 de “outros fungos”, 12 de actinomicetos aeróbios e nove amostras de algas. Os resultados obtidos in vitro mostram que, das espécies de Candida, a mais sensível foi a Candida pseudotropicalis, considerada como “padrão” ou de “referência" para a dosagem do produto em amostras de soro ou plasma. Os dermatófitos, os fungos dimórficos e “outros fungos” mostraram sensibilidade variável, sendo praticamente resistentes todas as amostras de actinomicetos aeróbios e algas. Físsuricella filamenta mostrou sensibilidade ao redor de 2 microg/ml, aproximando-se dos fungos em geral. Com exceção do Sporothrix schenckii, os outros fungos dimórficos sofreram boa sensibilidade à droga ensaiada. Em um grupo bastante heterogêneo de “outros fungos”, incluindo agentes de eumicetomas, de infecções oportunísticas (oculomicoses, principalmente), de cromomicose, de feohifomicose e de basidiobolomicose, verificamos resistência do Chrysosporium parvum e relativa sensibilidade do Basidiobolus ranarum. Não trabalhamos com zigomicetos da ordem Mucorales. Na base dos resultados obtidos in vitro após provas farmacológicas em animais, este produto poderá ser eventualmente aplicado em pacientes de paracoccidioidomicose, blastomicose norte-americana, histoplasmose, candidíases, dermatomicoses, criptococose, aspergilose, cromomicose, eumicetomas, feohifomicose e basidiobolomicose subcutânea.

Palavras-chave: AGENTES ANTIMICÓTICOS ORAIS, BAY N 7.133, DERIVADOS IMIDAZÓLICOS



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ISSN-e 1806-4841

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