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Volume 74 Número 4

Investigação

A doença de Jorge Lobo e a colocação pela prata metenamina

Jorge Lobo''''s disease and methenamine silver staining


DILTOR VLADIMIR A. OPROMOLLA1, FÁTIMA REGINA VILANI MORENO2, ANDRÉA DE FARIA F. BELONE3


1Diretor da Divisão de Pesquisa e Ensino
2Pesquisadora científica III, Equipe Técnica de Imunologia
3Pesquisadora científica II, Equipe Técnica de Patologia

Recebido em 28.8.98. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 10.8.99. * Trabalho realizado no Instituto Lauro de Souza Lima

Correspondência:
Diltor Vladimir Araújo Opromolla Rod. Comte. João Ribeiro de Barros, Km 225/226 Caixa Postal 62 Bauru SP 17001-970

 

Resumo

FUNDAMENTOS - A análise dos cortes histológicos de lesões cutâneas corados pela prata metenamina (PM) e hematoxilina-eosinae (HE) revelam diferenças na coloração do _P. lobot_, agente causador da doença de Jorge Lobo. Nos cortes corados pela PM observa-se também depósito de uma substância granulosa, de tonalidade marrom-escura, semelhante àquela exibida pelo parasita. OBJETIVOS - Interpretar as alterações da coloração do _P. loboi_ corado pela PM em cortes histológicos e suspensões fúngicas e comparar os resultados com os obtidos por meio da coloração vital pelo diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo (DF-BE). Interpretar, também, a natureza do material granuloso e argentófilo observado em algumas localizações das lesões cutâneas. PACIENTES E MÉTODOS - Biópsias da pele de cinco pacientes foram processadas em solução salina 0,85% e incluídas em parafina para obtenção de cortes histológicos. A suspensão de fungos foi corada pelo DF-BE e PM, e os cortes histológicos, pela HE e PM com a finalidade de avaliar a viabilidade dos fungos. RESULTADOS - Os percentuais de viabilidade do _P. loboi_ em suspensão variam de 37 a 51% e de 39 a 59% com os corantes DF-BE e PM, respectivamente. Nos cortes histológicos corados pela PM, os percentuais variam de 36 a 57%. Observou-se material granuloso argentófilo em todos os cortes analisados, tanto no interior de células em que havia grande número de cápsulas vazia quanto em áreas com número de fungos reduzido. CONCLUSÕES - Os resultados obtidos sugerem que, por meio da coloração dos cortes histológicos pela PM, é possível estimar o índice de viabilidade do _P. loboi_ embora a coloração dos fungos em suspensão pelo DF-BE seria método mais preciso. As observações feitas também sugerem que a presença do material argentófilo está relacionada com a destruição do _P. loboi_ no interior dos macrófagos.

Palavras-chave: DOENÇA DE JORGE LOBO, PRATA METENAMINA, PARACOCCIDIOÍDES



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ISSN-e 1806-4841

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