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Volume 81 Número 4

Investigação

Siringomas periorbitários - Excisão com tesoura de castroviejo.

Periorbital syringomas - Excision with Castroviejo scissors.


EDILÉIA BAGATIN1, MAURO YOSHIAKI ENOKIAHARA1, PATRICIA KARLA DE SOUZA2


1Doutor em Dermatologia – Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - Escola Paulista de Medicina - EPM - São Paulo (SP), Brasil.
2Mestre em Dermatologia – Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - Escola Paulista de Medicina - EPM - São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 24.10.2005. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 09.06.2006. * Trabalho realizado pelo Setor de Dermatologia Cirúrgica, Departamento de Dermatologia, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP -, Escola Paulista de Medicina - EPM -, Hospital São Paulo - HSP – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse declarado: Nenhum Como citar este artigo: Bagatin E, Enokiahara MY, Souza PK. Siringomas periorbitários – Excisão com tesoura de Castroviejo. Experiência em 38 pacientes e revisão da literatura. An Bras Dermatol. 2006;81(4):341-6.

Correspondência:
Ediléia Bagatin Rua Leandro Dupret, 204 – 11º andar 04025-010 – São Paulo – SP Tel./ Fax: (11) 5572-7670 "E-mail":edileia.uniderma@saudetotal.com

 

Resumo

FUNDAMENTO - Siringoma é tumor anexial benigno do ducto sudoríparo écrino cujo tratamento é realizado por diversas modalidades cirúrgicas com resultados variáveis. OBJETIVO - 1. Relatar a experiência no tratamento cirúrgico de siringomas periorbitários mediante excisão com a tesoura oftalmológica de Castroviejo, seguida pela cicatrização por segunda intenção. 2. Apresentar revisão da literatura com enfoque no aspecto terapêutico. MATERIAL E MÉTODOS – Em 68 meses foram tratados 38 pacientes com siringomas periorbitários. Realizada a exérese cirúrgica com tesoura oftalmológica de Castroviejo seguida pela cicatrização por segunda intenção. Realizadas avaliações sete, 30 e 90 dias após a cirurgia. O seguimento variou entre três e 62 meses, com média de 33 meses. RESULTADOS - Dos 38 pacientes tratados, 63,1% tiveram resultado ótimo, 31,6% bom e 5,3% regular. A única complicação imediata observada foi edema, e as tardias foram: hipocromia (12 casos), cicatriz deprimida (um caso) e hipertrófica (um caso). Não ocorreram recidivas no período observado. CONCLUSÕES - O tratamento dos siringomas periorbitários mediante exérese cirúrgica com tesoura oftalmológica de Castroviejo, seguida pela cicatrização por segunda intenção, constitui procedimento ambulatorial de baixo custo e fácil execução. Proporciona resultados satisfatórios, sem recidivas, apesar da possibilidade de ocorrer hipocromia transitória.

Palavras-chave: ADENOMA DE GLÂNDULA SUDORÍPARA, GLÂNDULAS ÉCRINAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PÁLPEBRAS, RESULTADO DE TRATAMENTO, SIRINGOMA



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ISSN-e 1806-4841

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