Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.
Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!
Associados da SBDSite destinado aos artigos até 2020. A partir de 2021, favor acessar o site oficial: https://www.anaisdedermatologia.org.br
Volume 81 Número 3
Investigação
Quem descobre o melanoma cutâneo
Who discovers the cutaneous melanoma
MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA1, MARIANNE BASSO2
1Professor Doutor, Chefe do Setor de Oncologia, Unidade de Melanoma da Clínica de Dermatologia do Departamento de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
2Médica Residente do Departamento de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
Recebido em 11.05.2005. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 04.05.2006. Trabalho realizado na Unidade de Melanoma. Clínica de Dermatologia. Departamento de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil. _Como citar este artigo:_ Maia M, Basso M. Quem descobre o melanoma cutâneo? An Bras Dermatol. 2006; 81(3):244-8.
Correspondência:
Marcus Maia
Rua Turiassu, 143 - conjunto 123
05005-001 São Paulo – SP
Tel.: (11) 3667-5002
"Email":mailto:marcusmaiasp@uol.com.br
*Fundamento:* No Brasil não se sabe quem descobre os casos de melanoma cutâneo. A compreensão dos “modelos de descoberta” poderia servir de base para os programas de educação pública e do profissional de saúde. *Objetivo:* Determinar o papel dos pacientes em encontrar suas próprias lesões. *Métodos:* Foram entrevistados 109 pacientes com diagnóstico anterior de melanoma cutâneo, acompanhados na Unidade de Melanoma da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Outras variáveis foram anotadas para avaliar suas possíveis influências no resultado da descoberta: sexo, idade, estado civil, escolaridade, antecedente familiar de melanoma, localização da lesão primária e conhecimento sobre câncer da pele. *Resultados:* Dos 109 pacientes, 59 (54%) notaram a própria lesão. Deles, 62% eram mulheres, 51% menores de 60 anos, 90% sem antecedentes familiares de melanoma, 78% negavam conhecimento sobre câncer de pele, 59% eram casados, 52% cursaram apenas a escola primária. Os demais 50 pacientes tiveram sua lesão descoberta em 24% dos casos por profissionais de saúde, 10% pela esposa, 1% pelo marido e 11% por outras pessoas. *Conclusão:* 54% dos pacientes notaram sua própria lesão, que em cerca de 25% foi descoberta por leigos. Esses resultados são semelhantes aos da literatura dos países desenvolvidos. A clientela avaliada foi do tipo assistencial, e com esse resultado é possível acreditar que, no Brasil, alguma influência das campanhas públicas de saúde já pode ser notada.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA
Para ver o artigo na íntegra é necessário logar-se utilizando os dados da
SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ou dados de Assinante dos ABD (Anais Brasileiros de Dermatologia) no formulário acima.
Caso não se enquadre em nenhuma das opções anteriores,
é possível ter acesso apenas ao conteúdo completo do artigo preenchendo os dados do formulário abaixo.
Clique em cadastre-se se não possuir o registro.
ISSN-e 1806-4841