¹Professor Titular de Dermatologia. Faculdade de Medicina de Porto Alegre, UFRGS
²Professor Auxiliar de Dermatologia. Faculdade de Medicina de Porto Alegre UFRGS

Lampren, B663 G30.320 da Ciba-Geigy Trabalho apresentado na mesa redonda sobre Terapêutica da Lepra, patrocinada pelo Laboratório Ciba-Geigy. V Jornada de Leprologia, setembro de 1971

Correspondência:
Clóvis Bopp ua D, Pedro II, 1058 Porto Alegre - RS

 

Resumo

Durante 21 meses, os autores observaram os efeitos terapêuticos da elofazimina em 44 hansenianos: 33 virchowlanos, 2 dimorfos, 4 tuberculói­doe reacionais e um tuberculóide tórpido. Os resultados clínicos foram promissores, verificando-se em; elevado percentual, nítida ação desinfiltrativa sobre as placas, nódulos e pápulas das diversas formas clínicas da enfermidade. A atividade anti-bacteriana foi no entanto menos marcante, não coincidindo sempre com a melhora clínica. A droga possui evidente efeito anti-inflamatório na hanseníase, teve­lado pela ação preventiva e supressiva do eritema nodoso leprótico (ENL), bem como sobre os sintomas neuróticos. A tolerância foi por via de regra, muito satisfatória. Os para-efei­tos mais comuns foram a impregnação difusa ou seletiva nas áreas expos­tas à luz, e descamação acentuada, com aspecto pseudo-ictióslco nas su­perfícies de extensão dos membros superiores e inferiores.

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