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Volume 55 Número 2
Artigos originais
Leishmaniose tegumentar americana – Casuística do hospital escola da UnB
American cutaneous leishmaniasis - Casuistry in the School Hospital of University of Brasília
RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO1, R. A. A. ROCHA1, P. D. MARSDEN1, C.C. CUBA1, A. C. BARRETO1
1Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade de Brasília
Correspondência:
Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio
SQS 215 - bloco "D" - ap. 401
70294 - Brasília - DF
Foram estudados 80 pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana no Hospital de Sobradinho. A grande maioria dos pacientes foi representada por homens, adultos e lavradores. Quanto à procedência, predominaram Goiás com 48,7% dos casos, Bahia com 22,5% e Minas Gerais com 10%. Três casos foram considerados autóctones do Distrito Federal. As lesões mucosas predominaram, certamente por representar uma casuística hospitalar. Destas, a mucosa nasal foi a mais atingida. Houve 5 casos de forma mucosa sem porta de entrada representada por uma lesão cutânea em atividade, ou cicatriz. A ulceração única predominou (55,2%). Quatro casos apresentaram mais de 10 lesões de pele. Os membros foram as áreas do corpo mais atingidas. Quanto ao diagnóstico, a mais alta percentagem de positividade foi representada pela reação de Montenegro (90%) e pesquisa indireta de anticorpos fluorescentes (65,7%). A pesquisa de formas amastigotas no esfregaço e no exame histopatológico tiveram percentagens respectivas de 26,5% e 31,2%. A inoculação em hamster 30,4%. Os tratamentos utilizados foram o antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime), a anfotericina B e, numa breve experiência, o Nifurtimox (Lampit). O esquema terapêutico adotado para o glucantime foi de 1g/kg/série, repetido 3 vezes com intervalos de 15 a 30 dias. Foram tratados 51 pacientes; 22 não completaram a dose preconizada. Para os pacientes que fizeram o tratamento completo, a cura clínica foi de 100% para as formas só cutâneas e de 75% para as formas mucosas; 60,7% não sofreram efeitos colaterais mas houve um caso de insuficiência renal aguda, reversível com dose total de 33g. A anfotericina B foi aplicada com uma dosagem inicial de 0,25mg/kg/dia até atingir 1mg/kg/dia: foram tratados 11 pacientes considerados resistentes aos antimoniais, ou formas graves, destes, 6 completaram mais de 1g e cicatrizaram suas lesões. Dois foram acompanhados por mais de 1 ano.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
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ISSN-e 1806-4841