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Volume 79 Número 2

Artigo de revisão

Onicomicose na infância: uma perspectiva atual com ênfase na revisão do tratamento

Onychomycosis in childhood: a current perspective with emphasis on the review of treatment


ROBERTO ARENAS1, JULIETA RUIZ-ESMENJAUD2


1MD, Chefe do Setor de Micologia
2MD, Dermatologista convidada. Departamento de Dermatologia

Recebido em 20.06.2002. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 05.09.2003. Trabalho realizado no Departamento de Dermatologia, Hospital Geral Dr. Manuel Gea Gonzalez, Cidade do México e apresentado no Congresso Mundial de Dermatologia Pediátrica em CanCun, México, 20-24 de outubro de 2001.

Correspondência:
Roberto Arenas Tlalpan 4800 México D.F. 14000 Tel/Fax: (525) 5665-7791 "E-mail":rarenas98@hotmail.com

 

Resumo

A prevalência da onicomicose na infância, principalmente quando provocada por dermatófitos e Candida sp, tem aumentado. Tais infecções em crianças parecem infreqüentes em países desenvolvidos, mas não são excepcionais na América Latina. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a literatura médica atual. Foi observada a onicomicose por dermatófitos em crianças com idade a partir de dois anos. A faixa entre 12-16 anos é a mais afetada (66,4%), provavelmente devido aos fatores de risco aumentado, como a prática de esportes e os hormônios da puberdade. Os pais foram a fonte de infecção em 46,2% dos casos, e 65% dos parentes de pacientes apresentavam onicomicose ou tinea pedis. As unhas dos dedos dos pés são afetadas por dermatófitos, sendo mais freqüente a onicomicose distal subungueal (88,5%); contudo, também se observam as formas superficial branca e branca subungueal proximal. A suspeita de diagnóstico é obtida com o exame clínico, mas a confirmação micológica é necessária. Os principais agentes dermatófitos são: T. rubrum (69%-92,7%), T. tonsurans (8,8%), T. mentagrophytes var interdigitale (5,4%) e M. canis (2,9%). A griseofulvina constitui o tratamento de primeira linha, mas itraconazol, fluconazol e terbinafina também são recomendados para o tratamento sistêmico. O tratamento tópico com ciclopirox a 8%, amorolfina a 5% e uréia a 40% associada a bifonazol a 1% pode ser considerado alternativa terapêutica. Dada a escassez de relatos de onicomicose em crianças, não foi possível uma conclusão sobre a melhor abordagem terapêutica. Mais dados clínicos são necessários para estabelecer o perfil de segurança dos novos agentes antimicóticos a fim de determinar a conduta ideal na onicomicose infantil.

Palavras-chave: CRIANÇA, ONICOMICOSE



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ISSN-e 1806-4841

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