Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.
Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!
Associados da SBDSite destinado aos artigos até 2020. A partir de 2021, favor acessar o site oficial: https://www.anaisdedermatologia.org.br
Volume 79 Número 2
Caso Clínico
Fenômeno de Lúcio (eritema necrosante) na gestação
The Lucio''''s phenomenon (necrotizing erythema) in pregnancy
KARIN ADRIANE HELMER1, ISABELA FLEISCHFRESSER POFFO2, LUCIANA DORIGO KUCHARSKI ESMANHOTO1, JOSÉ FILLUS NETO3, JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA4
1Médica dermatologista
2Médica residente do 3º ano de Dermatologia
3Professor adjunto de Patologia - Universidade Federal do Paraná
4Professor assistente de Dermatologia - Universidade Federal do Paraná
Recebido em 17.08.2001. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 28.10.2002. Trabalho realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
Correspondência:
Karin Adriane Helmer
R. Padre Anchieta, 1721 - apto. 102
80730-000 Curitiba PR
Tel.: (41) 336-0161
"E-mail":Khelmer@ibest.com.br
O fenômeno de Lúcio, variante do estado reacional hansênico tipo 2, provavelmente mediado por imunocomplexos, caracteriza-se por reação cutânea necrosante grave que ocorre principalmente em doentes portadores de hanseníase virchowiana não nodular. Os autores relatam o caso de uma paciente de 27 anos, do sexo feminino, gestante de 32 semanas, com quadro de lesões eritêmato-purpúricas nos membros, bem delimitadas, confluentes, encimadas por bolhas, algumas necróticas e ulceradas, com uma semana de evolução, acompanhadas de febre e intensa dor local. A baciloscopia da linfa evidenciou bacilos álcool-acidorresistentes formando globias, e a histopatologia da pele confirmou hanseníase virchowiana, compatível com fenômeno de Lúcio. Foi iniciada prednisona e poliquimioterapia multibacilar com rifampicina, clofazimina e sulfona, com boa evolução. A gravidez tem sido associada à elevada incidência de aparecimento dos primeiros sinais ou ao agravamento da hanseníase por alterações hormonais que levam ao desequilíbrio imunológico, sendo considerado crítico o período compreendido entre o último trimestre de gestação e os primeiros três meses da lactação, quando a imunossupressão atinge seu ápice. Apesar da recomendação de se restringir a ingestão de drogas na gestação, o tratamento da hanseníase deve ser realizado, visto que seus benefícios superam os riscos.
Palavras-chave: ERITEMA, GRAVIDEZ, HANSENÍASE
Para ver o artigo na íntegra é necessário logar-se utilizando os dados da
SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ou dados de Assinante dos ABD (Anais Brasileiros de Dermatologia) no formulário acima.
Caso não se enquadre em nenhuma das opções anteriores,
é possível ter acesso apenas ao conteúdo completo do artigo preenchendo os dados do formulário abaixo.
Clique em cadastre-se se não possuir o registro.
ISSN-e 1806-4841