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Volume 77 Número 3
Investigação
Tinea Capitis em Maringá, Paraná. um estudo de 11 anos
Tinea Capitis in Maringá, Paraná. an 11-year survey
ANA CARLA POZZI1, ELIANA GUILHERMETTI2, ÉRIKA SEKI KIOSHIMA3, MÁRCIA REJANE PEDRA4, TEREZINHA INEZ ESTIVALET SVIDZINSKI5
1Farmacêutica Bioquímica
2Farmacêutica Bioquímica; Especialista em Análises Clínicas, Responsável pelo Setor de Micologia Médica
3Acadêmica do curso de Farmácia
4Técnica do Setor de Micologia Médica
5Professor Adjunto da Disciplina de Micologia Médica
Recebido em 17.06.2001. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 14.02.2002. *Trabalho realizado no laboratório de Ensino e PEsquisa em Análise Clínicas,- Universidade Estadual de Maringá - Maringá - PR
Correspondência:
Profa. Dra. Terezinha Inez Estivalet Svidzinski.
Rua Júlio Favoretto, nº 35
87020-600 – Vila Esperança
Maringá – Paraná
"e-mail":tiesvidzinski@uem.br
FUNDAMENTOS – Tinea capitis é uma infecção micótica do couro cabeludo, comum nas crianças em idade escolar e na pré-puberdade, ocorrendo em todas as partes do mundo. É causada por fungos dermatófitos pertencentes aos gêneros Microsporum ou Trichophyton. OBJETIVOS – O presente estudo tem o objetivo de analisar retrospectivamente os casos suspeitos clinicamente de tinea capitis recebidos no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas, visando caracterizar o perfil dos pacientes e dos resultados laboratoriais encontrados. MÉTODOS – São relatadas as observações feitas em 137 pacientes. A partir das áreas de tonsura foram obtidos pequenos pedaços de cabelo e escamas do couro cabeludo, os quais foram avaliados em exame micológico direto usando clarificador KOH 20% com tinta Parker 2:1 e também cultivados no meio de cultura Sabouraud Dextrose Ágar com cloranfenicol e em ágar seletivo. RESULTADOS – Foi possível verificar a ocorrência de micoses em 67 pacientes (49%) do total. As espécies zoofílicas foram as predominantes: M. canis foi isolado em 43 casos, e T. mentagrophytes em quatro, totalizando 84%, seguidas por T. tonsurans, espécie antropofílica encontrada em seis pacientes (11%),e pelas espécies geofílicas (M. gypseum e M. vanbreuseghemii) em 5%, dois e um isolamentos respectivamente. A infecção foi mais comum em pacientes com idade até nove anos, totalizando 54 casos (82%), e o sexo feminino foi ligeiramente mais afetado (55%). CONCLUSÃO – O estudo indicou que M. canis foi o agente mais isolado em tinea capitis. As crianças em idade escolar foram as mais acometidas, mas a doença foi detectada em seis pacientes adultos, imunocompetentes.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, MICROSPORUM, TINHA DO COURO CABELUDO, TRICHOPHYTON
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ISSN-e 1806-4841