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Volume 77 Número 4

Educação médica continuada

Eritema Nodoso Hansênico: atualização clínica e terapêutica

Erythema Nodosum Leprosum: clinical and therapeutic up-date


JACKELINE GOMES GUERRA1, GERSON OLIVEIRA PENNA2, LIA CÂNDIDA MIRANDA DE CASTRO3, CELINA MARIA TURCHI MARTELLI4, MARIANE MARTINS ARAÚJO STEFANI5


1Médica Dermatologista, Mestre em Medicina Tropical, Prof. Assistente de Dermatologia, Depto Medicina Tropical, Saúde Coletiva e Dermatologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás.
2Médico Dermatologista, doutorando em Medicina Tropical do Núcleo de Medicina Tropical, Faculdade de Medicina, Universidade de Brasília.
3Médica Dermatologista, Doutora em Dermatologia, Prof. Adjunta de Dermatologia, Dpto Medicina Tropical, Saúde Coletiva e Dermatologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás.
4Doutora em Epidemiologia, Prof. Titular de Epidemiologia, Dpto Medicina Tropical, Saúde Coletiva e Dermatologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás.
5Doutora em Imunologia, Prof. Titular de Imunologia, Dpto de Imunologia e Microbiologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás

Recebido em 22.05.2002. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 22.05.2002. * Trabalho realizado no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG

Correspondência:
Jackeline Gomes Guerra Rua T-68, Nº 88 - Setor Bueno Goiânia GO 74290 250

 

Resumo

O eritema nodoso hansênico (ENH) ou Reação Tipo 2 é síndrome inflamatória aguda que ocorre antes, durante ou após o tratamento da hanseníase, freqüentemente interrompendo o curso crônico da infecção pelo M. Leprae. O ENH é considerado importante causa de morbidade em meio aos pacientes com hanseníase, e, sem pronta assistência médica, pode ocasionar danos neurais, paralisias e deformidades. Atualmente, os episódios de ENH estão entre as principais causas de hospitalização desses pacientes em muitas regiões endêmicas brasileiras. Este artigo revisa dados epidemiológicos do ENH em diferentes fontes, apresentando padrão histopatológico e descrição concisa do mecanismo imunológico. Propõe critérios clínicos semi-objetivos para a classificação clínica da gravidade do ENH, para aplicação no campo. A talidomida é considerada a droga de escolha para o tratamento dessa síndrome, de acordo com o programa oficial de controle da hanseníase. Corticoterapia sistêmica é mandatória para o tratamento da neurite periférica, da irite/iridiciclite e orquite associadas com o ENH. O artigo destaca ainda a lacuna de dados disponíveis sobre os episódois reacionais e o uso indiscriminado de corticoesteróide na rotina. Um efetivo sistema de vigilância, incluindo farmacovigilância, é necessário para detectar efeitos adversos dos corticosteróides no novo contexto da eliminação da hanseníase.

Palavras-chave: HANSENÍASE., ERITEMA NODOSO



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ISSN-e 1806-4841

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