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Volume 77 Número 4
Investigação
Estudo do antiPGL-1 em pacientes hansenianos utilizando técnica de ultramicroelisa
Study of antiPGL-1 In patients with Hansen''''s Disease using ultramicroelisa
MARIA THEREZA PATRUS ANANIAS1, MARCELO GROSSI ARAÚJO2, ELIANE DIAS GONTIJO3, ANTÔNIO CARLOS MARTINS GUEDES4
1Mestre em Dermatologia, Faculdade de Medicina - UFMG
2Professor Assistente do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clinicas
3Professora Adjunta Doutora do Departamento de Epidemiologia, Faculdade de Medicina - UFMG
4Professor Adjunto Doutor do Serviço de Dermatologia - UFMG
Recebido em 24.05.2001. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 20.03.2002. * Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - Minas Gerais
Correspondência:
Maria Thereza Patrus Ananias
R. Rio Grande do Norte 87 / sl. 204 - Funcionários
Santa Efigênia - Belo Horizonte - BH
CEP 30130-130
Fundamentos - O glicolipídio fenólico 1 (PGL-1), descrito por Brenner e Barrow em 1980, é um antígeno carboidrato específico presente na superfície celular do Mycobacterium leprae.1 Objetivos - 1. Comparar a técnica ultramicroelisa, para detecção de anticorpos anit-PGL1 com a técnica de Elisa. 2. Estudar os níveis séricos do antiPGL-1 nos pacientes hansenianos, relacionando-os com forma clínica, baciloscopia, teste de Mitsuda, número de lesões cutâneas, imunossupressão, acometimento neural, condição de tratamento (ser ou não virgem), história familiar de hanseníase e uso de medicamentos. Métodos -Estudo longitudinal com seguimento de 52 pacientes, com avaliação clinicolaboratorial com coleta de sangue e realização do teste de Mitsuda, no inicio e no final da pesquisa. Os pacientes foram seguidos pelo tempo médio de 13,8 meses. Resultados - A negatividade ao teste de Mitsuda (P=0,00), a baciloscopia positiva (P=0,03) e o maior número de lesões (P=0,00) foram significamente associados com a positividade ao antiPGL-1. A diferença entre as fluorescências inicial e final foi associada de forma significante com a história familiar de hanseníase (P=0,02), sendo que condição virgem de tratamento mostrou tendência a influenciar essa diferença (P=0,06). A técnica de ultramicroelisa para detecção do antiPGL-1 IgM forneceu resultados semelhantes àqueles que utilizam o dissacarídeo conjugado com albumina bovina, fornecido pela Organização Mundial de Saúde - OMS. Conclusão - O teste de Mitsuda negativo, a baciloscopia positiva e o maior número de lesões foram significantemente associados com a positividade ao antiPGL-1. Os pacientes com história familiar positiva para hanseníase apresentaram maior diferença entre os valores da fluorescência inicial e final, e o fato de ser virgem de tratamento mostrou tendência a influenciar essa diferença. A técnica de ultramicroelisa Umelisa-Hansen é uma boa alternativa para a pesquisa do antiPGL-1.
Palavras-chave: HANSENÍASE/IMUNOLOGIA, TESTES SOROLÓGICOS.
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ISSN-e 1806-4841