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Volume 77 Número 1

Investigação

Carcinogênese cutânea no sudeste do Brasil: análise do gene tp53 em tumores cutâneos não melanocíticos

Skin carcinogenesis in southeastern Brazil: analysis of tp53 gene in nonmelanoma skin tumors


ÉRIKA CRISTINA PAVARINO BERTELLI1, ROSANE GOMES DE PAULA QUEIROZ2, FLÁVIA CRISTINA C. RODRIGUES3, LUIZ IRINEU TAPPARO4, WILSON ARAÚJO SILVA JÚNIOR5, ELOIZA HELENA TAJARA6


1Departamento de Biologia Molecular - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
2Laboratório de Pediatria do Hospital das Clínicas - Ribeirão Preto (USP)
3Departamento de Biologia, IBILCE/UNESP, São José do Rio Preto (USP)
4Departamento de Ciências Básicas - Serviço de Anatomia Patológica, Hospital de Base, São José do Rio Preto
5Fundação Hemocentro - Ribeirão Preto/USP
6Departamento de Biologia, IBILCE/UNESP, São José do Rio Preto

Recebido em 26.01.1999. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 21.08.1999. Trabalho realizado no Departamento de Biologia, Ibilce/Unesp, São José do Rio Preto, SP.

Correspondência:
Érika Cristina Pavarino Bertelli Famerp – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Laboratório de Biologia Molecular Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, São José do Rio Preto Fone: (0xx17) 2275733 - ramal 111 Fax: (0xx17) 227-5333 ramal 113 "e-mail":erika@famerp.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS – Mutações no gene TP53 são comuns em muitos tipos de tumores humanos e são associadas à imunorreatividade positiva para a proteína p53. Embora tal positividade seja utilizada como um marcador de mutação, evidências recentes sugerem que essa suposição nem sempre é verdadeira. OBJETIVOS – Investigar a relação entre a presença de mutação no gene TP53 e a imunocoloração da proteína p53 em tumores da pele. Metodologia – Foi analisada a expressão da proteína p53, com o anticorpo monoclonal Pab 1801, em 92 lesões cutâneas de indivíduos procedentes da Região Sudeste do Brasil, área com alto nível de exposição solar. Além disso, mutações no gene TP53 foram investigadas em 32 amostras imunopositivas para a proteína p53 empregando as técnicas de PCR-SSCP e de seqüenciamento de DNA. RESULTADOS – A imunocoloração nuclear foi detectada em 5/30 (16,6%) casos de ceratose solar, em 11/31 (35,5%) carcinomas espinocelulares e em 16/31 (51,6%) carcinomas basocelulares, todos provenientes de áreas do corpo expostas ao sol. Entre 32 amostras imunopositivas para a p53, apenas três carcinomas basocelulares revelaram alterações no gene, em códons que constituem hotspots para mutações em câncer. CONCLUSÕES – Os resultados mostraram baixa correlação entre imunorreatividade positiva e mutação, o que pode ser atribuído a alterações em outros segmentos do gene ou refletir a sensibilidade do sistema de detecção utilizado no estudo.

Palavras-chave: PROTEÍNA , GENE , CÂNCER DA PELE, RADIAÇÃO



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ISSN-e 1806-4841

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