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Volume 79 Número 1

Investigação

Melanoma hereditário: prevalência de fatores de risco em um grupo de pacientes no Sul do Brasil

Hereditary melanoma: prevalence of risk factors in a group of patients in Southern Brazil


CHARLES ANDRÉ CARVALHO1, ROBERTO GIUGLIANI2, PATRÍCIA ASHTON-PROLLA3, MAURICIO ESTRELA DA CUNHA1, LUCIO BAKOS4


1Acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2Professor Titular de Genética Médica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
3Professora do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
4Professor Titular de Dermatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Recebido em 28.04.2003 Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 10.09.2003

Correspondência:
Dra. Patricia Ashton-Prolla Serviço de Genética Médica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre Rua Ramiro Barcelos, 2350 90035-003 Porto Alegre RS Tel/Fax: (51) 3316-8011 / 3316-8010 "E-mail":pprolla@portoweb.com.br

 

Resumo

*Fundamentos:* Aproximadamente 10% dos casos de melanoma são atribuíveis a mutações em genes de predisposição, sendo, portanto, hereditários. *Objetivos:* Este estudo avalia a prevalência de fatores de risco para melanoma hereditário em um grupo de pacientes com melanoma no sul do Brasil. *Casuística e Métodos:* Foram estudados 195 pacientes com diagnóstico de melanoma admitidos consecutivamente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro de 1999 e junho de 2000. *Resultados:* A idade média ao diagnóstico de melanoma foi de 48 anos em homens e 44,9 anos em mulheres. Dos 133 pacientes cuja história familiar encontrava-se registrada no prontuário, 13 (9,8%) apresentavam história familiar de melanoma. A presença de ao menos um fator de risco importante para predisposição hereditária ao melanoma foi constatada em 31 pacientes (16%; IC 95% 10,9% - 21,1%). *Conclusão:* A possibilidade de influência do fator hereditário no Brasil estimula a procura ativa de fatores de risco genético em pacientes com melanoma, já que a identificação de famílias de alto risco pode ter grande impacto sobre a morbimortalidade de seus integrantes.

Palavras-chave: GENES SUPRESSORES DE TUMOR, MELANOMA, SÍNDROMES NEOPLÁSICAS HEREDITÁRIAS



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ISSN-e 1806-4841

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