Acesso Restrito:

Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.

Login como assinante

Acesso Restrito:

Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!

Associados da SBD

Volume 76 Número 4

Investigação

Dermatófitos e dermatofitoses na cidade de São Paulo no período de agosto de 1996 a julho de 1998

Dermatophytes and dermatophytosis in the city of São Paulo, from August 1996 to July 1998


LIGIA RANGEL BARBOZA RUIZ1, CLARISSE ZAITZ2


1Médica dermatologista da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo.
2Professora-adjunta Dra. da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Recebido em 05.04.1999. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 14.06.2001. * Trabalho realizado na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo

Correspondência:
Clarisse Zaitz Praça Oswaldo Cruz, 47 Grupo 71 / Paraíso São Paulo SP 04004-090

 

Resumo

FUNDAMENTOS - A distribuição das espécies de dermatófitos tem variado muito de região para região no decorrer do tempo. Variação no perfil ecológico dos dermatófitos pode influir na epidemiologia das dermatofitoses. OBJETIVO - Estudar a ecologia dos dermatófitos e a epidemiologia das dermatofitoses na cidade de São Paulo, no período de agosto de 1996 a julho de 1998. PACIENTES E MÉTODOS - Durante um período de dois anos, todos os exames microscópicos diretos positivos para dermatófitos feitos na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo foram estudados. RESULTADOS - O dermatófito isolado com maior freqüência foi o T. rubrum (65,5%), seguido por: M. canis (13,7%), T. tonsurans (10,6%), T. mentagrophytes (7,3%), E. floccosum (1,7%) e M. gypseum (1,3%). As variantes clínicas de dermatofitose predominantes foram: tinha do pé (25,9%), tinha da unha (25,2%) e tinha do corpo (22%). A tinha do couro cabeludo apareceu com a freqüência de 17,1%, enquanto a tinha inguinocrural e a tinha da mão foram as menos freqüentes, com 9% e 0,8%, respectivamente. CONCLUSÃO - Ecologia - Biota dermatofitica constituída por seis espécies: T. rubrum, M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes, E. floccosum e M. gypseum. Comparando os resultados obtidos com os de publicações anteriores referentes à Região Sudeste, verificou-se aumento da freqüência de T. tonsurans e T. rubrum, e diminuição da freqüência do T. mentagrophytes. Epidemiologia - Predomínio de tinhas do pé, da unha e do corpo por T. rubrum em adultos e do couro cabeludo por M. canis em crianças. Aumento da freqüência de tinha do couro cabeludo e do corpo por T. tonsurans, quando comparada com a de outras publicações sobre a Região Sudeste em diferentes períodos.

Palavras-chave: DERMATOFITOSES, DERMATÓFITOS, EPIDEMIOLOGIA., ECOLOGIA



© 2024 Sociedade Brasileira de Dermatologia - Todos os direitos reservados

ISSN-e 1806-4841

GN1 - Sistemas e Publicações