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Volume 96 Número 1

Investigação

Mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos do Brasil: 2001 a 2016*

Mortality from malignant skin melanoma in elderly Brazilians: 2001 to 2016*


Rodrigo Vasconi Saez Brown; Danubia Hillesheim; Yana Tamara Tomasi; Daniel Holthausen Nunes


Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil

Recebido em 8 de outubro de 2019
Aceito em 1 de agosto de 2020
Disponível na Internet em 1 de janeiro de 2021

Como citar este artigo: Brown RVS, Hillesheim D, Tomasi YT, Nunes DH. Mortality from malignant skin melanoma in elderly Brazilians: 2001 to 2016. An Bras Dermatol. 2021;96:34 – 9.

Correspondência:
R.V. Brown
E-mail: rodrigovsbrown@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: O melanoma maligno da pele é grave problema de saúde pública, especialmente entre a população idosa. Conhecer a dinâmica das taxas de mortalidade desse agravo no Brasil é fundamental para subsidiar a criação de políticas públicas em saúde.
OBJETIVO: Analisar a tendência temporal da mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos do Brasil, no período de 2001 a 2016.
MÉTODOS: Estudo descritivo e analítico das taxas de mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade; as informações relativas à população foram obtidas do censo populacional de 2010 e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram calculados os coeficientes de mortalidade e realizada a análise de regressão linear simples dos coeficientes, por sexo e macrorregião.
RESULTADOS: Houve 12.712 óbitos por melanoma maligno da pele em idosos. A maioria (56,8%) ocorreu na população masculina. No sexo feminino, observou-se tendência de aumento nos coeficientes de mortalidade por melanoma maligno da pele nas regiões Nordeste (p ≤ 0,001), Centro-Oeste (p = 0,002) e para o Brasil (p = 0,003). No sexo masculino, houve tendência de aumento em todas as regiões, excetuando-se a região Sudeste. Para ambos os sexos, também se observou tendência de aumento em todas as regiões, com exceção da região Sudeste.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Os bancos de dados secundários sofrem influência direta da qualidade do preenchimento do atestado de óbito e da sua abrangência heterogênea nas regiões brasileiras.
CONCLUSÃO: O crescimento da mortalidade indica um potencial desafio de saúde pública para as próximas décadas. A prevenção do câncer da pele entre os idosos deve se tornar uma prioridade, principalmente por meio da implementação de medidas de prevenção.

Palavras-chave: Análise de regressão; Idoso; Melanoma; Neoplasias cutâneas.



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ISSN-e 1806-4841

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