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Volume 96 Número 1
Investigação
Carcinoma basocelular com margens comprometidas: estudo retrospectivo de condutas, evolução e prognóstico*
Basal cell carcinoma with compromised margins: retrospective study of management, evolution, and prognosis*
Maria Carolina Fidelis1; Rafael Fantelli Stelini2; Leonardo Piropo Staffa3; Aparecida Machado de Moraes1; Renata Ferreira Magalhaes4
1. Departamento de Dermatologia, Hospital das Clínicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
2. Departamento de Anatomia Patológica, Hospital das Clínicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
3. Serviço de Oftalmologia, Hospital das Clínicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
4. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
Recebido em 16 de janeiro de 2020
Aceito em 9 de maio de 2020
Disponível na Internet em 31 de dezembro de 2020
Como citar este artigo: Fidelis MC, Stelini RF, Staffa LP, Moraes AM, Magalhães RF. Basal cell carcinoma with compromised margins:retrospective study of management, evolution, and prognosis. An Bras Dermatol. 2021;96:17-26
Correspondência:
Maria Carolina Fidelis
carolfidelis@hotmail.com
FUNDAMENTOS: O câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum de neoplasia maligna no mundo ocidental, e tem como abordagem preferencial a excisão cirúrgica. A conduta adotada frente a excisões incompletas de carcinoma basocelular ainda é controversa.
OBJETIVOS: Comparar o número de recidiva tumoral após terapêutica adotada frente ao carcinoma basocelular excisado incompletamente.
MÉTODOS: Seleção e análise estatística de prontuários de pacientes que tiveram margens comprometidas após exérese de carcinoma basocelular em hospital terciário no período de 2008 a 2013.
RESULTADOS: Foram analisados 120 prontuários. A média de idade dos participantes foi de 69,6 anos; o estudo contou com 60 indivíduos (50%) de cada sexo. O tipo histológico mais prevalente foi o nodular, com média de tamanho de 1,1 cm; a localização tumoral de maior incidência foi o nariz. A margem lateral foi a mais frequentemente positiva. O seguimento clínico foi o mais adotado – apenas 40 pacientes foram reabordados cirurgicamente. Houve um total de 34 (28,3%) pacientes com recidiva tumoral; apenas a localização malar influenciou significativamente a incidência de recidiva (p = 0,02). O tempo médio de seguimento foi de 29,54 meses, sem diferença significativa entre os seguimentos, embora 32,9% dos pacientes seguidos clinicamente demonstrassem recidiva, contra apenas 20% dos reabordados cirurgicamente. Limitações do estudo: Tempo de seguimento médio inferior a cinco anos e tamanho da amostra.
CONCLUSÕES: A presença de margens comprometidas não implica, necessariamente, em recidiva. Localização, tamanho tumoral, subtipo histológico, tumores epiteliais prévios e condições clínicas do paciente devem ser considerados na escolha da melhor opção de tratamento.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Condutas terapêuticas; Recidiva local de neoplasia.
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ISSN-e 1806-4841