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Volume 95 Número 6

Investigação

Menos é mais: estudo das diferentes formas de fechamento de feridas operatórias após cirurgia micrográfica de Mohs*

Keep it simple. A ten-year experience in reconstructions after Mohs micrographic surgery*


Caroline Martins Brandão; Ellem Tatiani de Souza Weimann; Luiz Roberto Terzian; Carlos D'Apparecida Santos Machado Filho; Francisco Macedo Paschoal; Paulo Ricardo Criado


Departamento de Dermatologia, Centro Universitário Saúde ABC, Santo André, SP, Brasil

Recebido em 27 de novembro de 2019
Aceito em 4 de maio de 2020
Disponível na Internet em 23 de outubro de 2020

Como citar este artigo: Brandão CM, Weimann ETS, Terzian LR, Machado Filho CDS, Paschoal FM, Criado PR. Keep it simple. A ten-year experience in reconstructions after Mohs micrographic surgery. An Bras Dermatol. 2020;95:714-20.

Correspondência:

C.M. Brandão
cmbrandao@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A cirurgia micro gráfica de Mohs é mundialmente usada para o tratamento de cânceres de pele. Depois de alcançadas as margens livres, é chegado o momento da reconstrução dos defeitos cirúrgicos. Decidir qual tipo de fechamento será usado é desafiador.
OBJETIVOS: Associar os tipos de reconstrução usados com as características dos tumores e dos pacientes submetidos ao procedimento em 10 anos de experiência de um serviço de ensino de cirurgia micrográfica de Mohs.
MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários. Foram coletadas informações como sexo, idade, localização do tumor, subtipo histológico, número de fases necessárias até as margens livres e tipo de reparo feito.
RESULTADOS: Foram incluídos 975 casos de tumores de localização facial e extrafacial. Os fechamentos do tipo borda a borda foram os mais comuns (39%) e associados com menor número de fases (média = 1,55). Também foram mais frequentes nos subtipos histológicos estudados e na maioria das localizações anatômicas. As lesões localizadas no nariz avaliadas pelo modelo de regressão de Poisson tiveram 39% de chance de serem submetidas a outros fechamentos que não o borda a borda (p < 0,05%). Tumores com duas ou mais fases apresentaram 28,6% maior frequência de emprego de outros fechamentos em relação aos operados em fase única (p < 0,05%).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo retrospectivo com limitações na obtenção das informações nos prontuários médicos. A escolha do tipo de fechamento pelo cirurgião pode ser pessoal.
CONCLUSÕES: O fechamento borda a borda merece sempre ser considerado em defeitos cirúrgicos com menos fases e subtipos histológicos não agressivos, nas diferentes localizações em que a cirurgia micrográfica de Mohs é empregada.

Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Procedimentos cirúrgicos dermatológicos; Retalhos cirúrgicos; Técnicas de fechamento de ferimentos.



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ISSN-e 1806-4841

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