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Volume 95 Número 6

Investigação

Como o índice mitótico impacta em pacientes com melanoma T1? comparação entre a 7a e 8a edições do estadiamento do American Joint Committee on Cancer*

How does the mitotic index impact patients with T1 melanoma? Comparison between the 7th and 8th edition of the American Joint Committee on Cancer melanoma staging system*


Amanda Zorzetto Antonialli1; Eduardo Bertolli1; Mariana Petaccia de Macedo2; Clovis Antonio Lopes Pinto1; Vinicius Fernando Calsavara1; João Pedreira Duprat Neto1


1. AC Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil
2. Hospital Sírio Libanês, São Paulo, SP, Brasil

Recebido em 10 de março de 2019
Aceito em 10 de março de 2020
Disponível na Internet em 3 de novembro de 2020

Como citar este artigo: Antonialli AZ, Bertolli E, Macedo MP, Pinto CAL, Calsavara VF, Duprat Neto JP. How does the mitotic index impact patients with T1 melanoma? Comparison between the 7th and 8th edition of the American Joint Committee on Cancer melanoma staging system. An Bras Dermatol. 2020;95:691-5.

Correspondência:

ebertolli@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: O índice mitótico não é mais empregado para classificar pacientes com melanoma T1 em T1a e T1b; portanto, não deve ser usado para indicar biópsia do linfonodo sentinela nesses pacientes.
OBJETIVOS: Avaliar pacientes com melanoma T1 submetidos à biópsia do linfonodo sentinela e comparar aqueles que são T1a com T1b, de acordo com a 7ª e a 8ª edições, quanto à positividade para biópsia do linfonodo sentinela. Também avaliar se existe alguma diferença nos resultados em ambos os sistemas de estadiamento.
MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de 1.213 pacientes submetidos à biópsia do linfonodo sentinela por melanoma, entre 2000 e 2015, em uma única instituição.
RESULTADOS: Em 399 pacientes com melanomas finos, 27 (6,7%) tinham linfonodos sentinelas positivos, mas não houve diferença na positividade para biópsia do linfonodo sentinela em comparação ao T1a versus T1b em ambos os sistemas de estadiamento. Além disso, os resultados clínicos também foram semelhantes entre os dois grupos. No entanto, na análise de coorte completa, o índice mitótico foi associado à positividade para biópsia do linfonodo sentinela (p < 0,0001), positividade para linfonodo não sentinela (p < 0,0001), sobrevida live de recorrência (p < 0,0001) e sobrevida melanoma específica (p = 0,023).
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: Estudo unicêntrico.
CONCLUSÃO: O índice mitótico mostrou-se um fator prognóstico muito importante em nossos dados, mas não foi observado em pacientes com T1. O índice mitótico não deve mais ser usado como única razão para propor biópsia do linfonodo sentinela em paciente com melanoma fino.

Palavras-chave: Biópsia de linfonodo sentinela; Estadiamento de neoplasias; Melanoma; Mitose.



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ISSN-e 1806-4841

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