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Volume 95 Número 6

Investigação

Avaliação da resposta melanogênica ex vivo às radiações UVB, UVA e luz visível no melasma facial e na pele adjacente não afetada*

Evaluation of ex vivo melanogenic response to UVB, UVA, and visible light in facial melasma and unaffected adjacent skin*


Giovana Piteri Alcantara1; Ana Cláudia Cavalcante Esposito2; Thainá Oliveira Felicio Olivatti3; Melissa Mari Yoshida3; Hélio Amante Miot1


1. Departamento de Dermatologia e Radioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil
2. Programa de Pós-Graduação da Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil
3. Curso de Graduação em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil

Recebido em 27 de outubro de 2019
Aceito em 27 de fevereiro de 2020
Disponível na Internet em 4 de novembro de 2020

Como citar este artigo: Alcantara GP, Esposito ACC, Olivatti TOF, Yoshida MM, Miot HA. Evaluation of ex vivo melanogenic response to UVB, UVA, and visible light in facial melasma and unaffected adjacent skin. An Bras Dermatol. 2020;95:684-90.

Correspondência:

H.A. Miot
heliomiot@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Não se conhece o papel independente das radiações solares na melanogênese diferencial entre melasma e a pele adjacente.
OBJETIVOS: Avaliar respostas melanogênicas da pele com melasma facial e pele adjacente às irradiações UVB, UVA e luz visível, em modelo ex vivo.
MÉTODOS: Estudo quasi-experimental que envolveu 22 portadores de melasma. Coletaram-se amostras de pele facial (melasma e adjacente), armazenadas em meio DMEM, em temperatura ambiente. Um fragmento foi acondicionado sob abrigo da luz, enquanto outro foi exposto a uma das radiações UVB, UVA e luz visível (componente azul-violeta): 166 mJ/cm2 , 1,524 J/cm2 e 40 J/cm2 . Em seguida, todas as amostras foram mantidas por 72 horas ao abrigo da luz e coradas pelo Fontana-Masson para avaliar pigmentação da camada basal, dendritos e granulação da melanina.
RESULTADOS: Houve efetiva melanogênese na camada basal no melasma e na pele normal adjacente após todas as irradiações (p < 0,01). A mediana de incremento foi: UVB 4,7% vs. 8,5%; UVA 9,5% vs. 9,9%; e luz visível 6,8% vs. 11,7%, sem diferença significativa entre as topografias. Houve aumento na granulação da melanina (melanossomas mais grosseiros) somente após a irradiação com UVA e apenas na pele com melasma (p = 0,05). Houve aumento da contagem de dendritos dos melanócitos induzidos pela radiação UVB em ambas as topografias (p ≤ 0,05).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Emprego de modelo ex vivo, com regimes de irradiações independentes para UVB, UVA e luz visível.
CONCLUSÕES: Houve melanogênese tanto no melasma quanto na pele adjacente induzida por UVB, UVA e luz visível. Os padrões morfológicos sugerem que diferentes radiações promovam respostas individualizadas na pele com melasma.

Palavras-chave: Fotobiologia; Melanose; Raios ultravioleta.



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ISSN-e 1806-4841

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