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Volume 95 Número 5

Caso Clínico

Nevo de Spitz e infliximabe: associação ou coincidência?*

Spitz nevus and infliximab: association or coincidence?*


Catarina Soares Queirós1; André Laureano-Oliveira1,2; Dolores Lopéz-Presa3; Paulo Filipe1,2


1. Departamento de Dermatologia, Hospital Santa Maria, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte, Lisboa, Portugal
2. Faculdade de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
3. Departamento de Patologia, Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte, Lisboa, Portugal

Recebido em 19 de outubro de 2019
Aceito em 13 de janeiro de 2020
Disponível na Internet em 20 de agosto de 2020
Como citar este artigo: Queirós CS, Laureano-Oliveira A, López-Presa D, Filipe P. Spitz nevus and infliximab: association or coincidence? An Bras Dermatol. 2020;95:615–8.

Correspondência:

C.S. Queirós
E-mail: catarina.squeiros@gmail.com

 

Resumo

As terapias biológicas, inclusive agentes anti-TNF, são importantes no tratamento de várias doenças inflamatórias crônicas, inclusive psoríase, artrite reumatoide ou doença inflamatória intestinal. O aumento do uso desses medicamentos se traduz em conscientização crescente de seus efeitos adversos, que incluem malignidade. Neste artigo, descrevemos o caso de uma mulher de 28 anos que desenvolveu um tumor melanocítico spitzoide após iniciar o tratamento com infliximab para colite ulcerativa. A evidência de causalidade entre anti-TNF e proliferação melanocítica ainda é escassa; entretanto, a imunossupressão associada ao tratamento parece desempenhar papel fundamental nesse fenômeno. Portanto, acompanhamento regular com rigoroso exame cutâneo é essencial nesses pacientes. Técnicas não invasivas, como dermatoscopia ou microscopia confocal de refletância, são ferramentas diagnósticas particularmente úteis nessas circunstâncias.

Palavras-chave: Agentes biológicos; Dermatoscopia; Microscopia confocal; Neoplasias cutâneas; Nevo; Células epitelioides e fusiformes.



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ISSN-e 1806-4841

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