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Volume 95 Número 3
Investigação
Identificação de cocos gram-positivos em dermatoscópios e adaptadores para smartphones por MALDI-TOF MS: estudo transversal*
Identifying gram-positive cocci in dermatoscopes and smartphone adapters using maldi-tof ms: a cross-sectional study*
Maurício de Quadros1,2; Roberto Carlos Freitas Bugs1; Renata de Oliveira Soares1; Adriana Medianeira Rossato1; Lisiane da Luz Rocha1; Pedro Alves d'Azevedo1
1. Laboratório de Cocos Gram-Positivos, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
2. Departamento de Dermatologia, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
Recebido em 18 de fevereiro de 2019
Aceito em 9 de novembro de 2019
Disponível na Internet em 17 de maio de 2020
Como citar este artigo: Quadros M, Bugs RCF, Soares RO, Rossato AM, Rocha LL, d’Azevedo PA. Identifying gram-positive cocci in dermatoscopes and smartphone adapters using MALDI-TOF MS: a cross-sectional study. An Bras Dermatol. 2020;95:298–306.
Correspondência:
M. de Quadros
E-mail: mdquadros@gmail.com
FUNDAMENTOS: O uso cada vez mais frequente da dermatoscopia pode constituir-se em risco para a transferência de microrganismos, através do dermatoscópio, entre médico e pacientes.
OBJETIVOS: Identificar os cocos gram-positivos mais frequentes em dermatoscópios e adaptadores para smartphones, bem como o perfil de resistência, e avaliar os fatores associados com um maior risco de contaminação bacteriana dos dermatoscópios.
MÉTODOS: Estudo transversal com 118 dermatologistas de Porto Alegre/ Brasil entre setembro de 2017 e julho de 2018. Os cocos gram-positivos foram identificados por MALDI-TOF MS e os hábitos de uso do dermatoscópio foram avaliados através de um questionário anônimo.
RESULTADOS: Dos dermatoscópios analisados, 46,6% tiveram crescimento de cocos gram-positivos na lente e 37,3% no botão liga/desliga. Os microrganismos mais frequentemente identificados foram S. epidermidis, S. hominis e S. warneri. Atender em hospital, pacientes internados e pacientes em unidade de terapia intensiva foram significantemente associados com a presença de cocos gram-positivos nos dermatoscópios (p < 0,05). As maiores taxas de resistência foram observadas frente à penicilina, eritromicina e sulfametoxazol-trimetoprim.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: A não inclusão de bacilos gram-negativos, fungos e vírus. Além disso, o pequeno número de adaptadores não permitiu avaliar diferenças estatísticas.
CONCLUSÃO: Estafilococos coagulase negativos foram frequentemente identificados. S. aureus foi detectado apenas na lente.
Palavras-chave: Cocos gram-positivos; Dermoscopia; Espectrometria de massas; Testes de sensibilidade microbiana.
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ISSN-e 1806-4841