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Volume 95 Número 3
Investigação
Tatuagem entre prisioneiros iranianos: resultados das duas pesquisas nacionais de rastreamento biocomportamental em 2015–2016*
Tattooing among iranian prisoners: results of the two national biobehavioral surveillance surveys in 2015-2016*
Saeede Jafari1; Ghobad Moradi2; Bushra Zareie2; Mohammad Mehdi Gouya3; Fatemeh Azimian Zavareh3; Ebrahim Ghaderi2
1. Comitê Estudantil de Pesquisa, Universidade de Ciências Médicas do Curdistão, Sanandaj, Irã
2. Centro de Pesquisa em Saúde, Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da Saúde, Universidade de Ciências Médicas do Curdistão, Sanandaj, Irã
3. Centro Iraniano de Controle de Doenças Transmissíveis, Ministério da Saúde e Educação Médica, Teerã, Irã
Recebido em 15 de abril de 2019
Aceito em 4 de novembro de 2019
Disponível na Internet em 12 de maio de 2020
Como citar este artigo: Jafari S, Moradi G, Zareie B, Gouya MM, Zavareh FA, Ghaderi E. Tattooing among Iranian prisoners: results of the two national biobehavioral surveillance surveys in 2015–2016. An Bras Dermatol. 2020;95:289–7.
Correspondência:
E. Ghaderi
E-mail: ebrahimghaderi@yahoo.com
FUNDAMENTOS: A tatuagem está entre os fatores de risco identificados para doenças transmitidas pelo sangue.
OBJETIVO: Determinar a prevalência de tatuagem ao longo da vida e durante o encarceramento, bem como os fatores relacionados entre prisioneiros iranianos.
MÉTODOS: Estudo transversal. Os dados necessários foram obtidos em pesquisas de rastreamento de hepatites B e C em prisões entre 2015-2016, coletados por meio de entrevista presencial. Foram selecionados por amostragem aleatória em vários estágios 12.800 prisioneiros em 55 prisões de 19 províncias do Irã. A prevalência ponderada e os fatores associados (com o teste qui-quadrado e regressão logística multivariada) foram calculados com Stata/SE 14.0.
RESULTADOS: Dos 12.800 presos, 11.988 (93,6%) participaram do estudo. A prevalência de tatuagem ao longo da vida e durante o encarceramento foi de 44,7% e 31,1%, respectivamente. A prevalência de tatuagem ao longo da vida esteve significativamente associada à idade < 35 anos, estado civil solteiro, analfabetismo, histórico de prisão, uso de drogas, piercing ao longo da vida, sexo extraconjugal e história de DST; a prevalência de tatuagem na prisão foi significativamente associada com histórico de prisão, uso de drogas, piercing durante o encarceramento e histórico de sexo extraconjugal (p < 0,05).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: O viés de informação e seleção foi uma das limitações do estudo.
CONCLUSÃO: A prevalência de tatuagem ao longo da vida e durante o encarceramento entre os presos era significativamente alta, especialmente em grupos de alto risco, como usuários de drogas e indivíduos sexualmente ativos. Dado o papel da tatuagem, uso de drogas e sexo nas doenças transmissíveis pelo sangue, recomenda-se a instituição de programas de redução de danos para diminuir esses comportamentos de alto risco nas prisões.
Palavras-chave: Irã; Prevalência; Prisões; Tatuagem.
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ISSN-e 1806-4841