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Volume 95 Número 1
Investigação
Incapacidades na hanseníase: análise retrospectiva aberta de registros institucionais*
Disabilities in leprosy: an open, retrospective analyses of institutional records*
Santoshdev P. Rathod1; Ashish Jagati1; Pooja Chowdhary2
1. Departamento de Dermatologia, Smt. NHL Municipal Medical College, Hospital V. S., Ahmedabad, Gujarat, Índia
2. Twachha Skin Clinic, Ahmedabad, Gujarat, Índia
Recebido em 18 de dezembro de 2018
Aceito em 22 de julho de 2019
Disponível na Internet em 17 de fevereiro de 2020
Como citar este artigo: Rathod SP, Jagati A, Chowdhary P. Disabilities in leprosy: an open, retrospective analyses of institutional records. An Bras Dermatol. 2020;95:52-6.
Correspondência:
S.P. Rathod
E-mail: santosh_rathod85@yahoo.com
FUNDAMENTOS E OBJETIVOS: A hanseníase continua a ser uma das principais causas de neuropatia periférica e incapacidades no mundo inteiro. O objetivo principal do estudo foi determinar a incidência de deformidades presentes no momento do diagnóstico e o surgimento de novas deformidades ao longo do período de acompanhamento.
MATERIAL E MÉTODOS: Um estudo de coorte aberto e retrospectivo foi feito em um centro médico terciário no oeste da Índia. A fase de recrutamento do estudo foi de dois anos (2009-2010), seguida de uma fase de observação/acompanhamento de sete anos, encerrada em 31 de dezembro de 2017. Foram incluídos no estudo novos pacientes com hanseníase e deformidade definida pelo grau de incapacidade da OMS (1998), que já haviam concluído o tratamento e que desenvolveram novas deformidades durante o período de acompanhamento de até sete anos.
RESULTADOS: O estudo incluiu 200 pacientes com hanseníase. De 254 deformidades, 168 (66,14%) foram observadas no momento do diagnóstico e 20 (7,87%) surgiram durante a fase de acompanhamento. De todos os pacientes, 21,25% apresentaram deformidade de grau 1 e 6,31% apresentaram deformidade de grau 2 ou mais grave. As deformidades da mão foram as mais comuns (44,48%), seguidas pelas dos pés (39,76%) e da face (15,74%), respectivamente.
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: O modo de inclusão dos pacientes foi autorreferido durante a fase de acompanhamento. Portanto, é possível que as incapacidades tenham sido sub-relatadas.
CONCLUSÃO: Novas deformidades continuam a se desenvolver em certas formas de hanseníase, mesmo após o fim do tratamento. É necessário acompanhamento regular de longo prazo dos pacientes após o fim do tratamento.
Palavras-chave: Estatísticas sobre sequelas e incapacidades; Estigma social; Hanseníase
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ISSN-e 1806-4841