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Volume 94 Número 6

Investigação

Crenças dos adolescentes em relação à acne: do mito à ciência*

Adolescents' self perceived acne-related beliefs: from myth to science*


Milica Markovic1; Ivan Soldatovic2; Milan Bjekic3; Sandra Sipetic-Grujicic4


1. Departamento de Dermatoses Faciais, Instituto Municipal da Pele e Doenças Venéreas, Belgrado, Sérvia
2. Instituto de Estatística Médica e Informática, Faculdade de Medicina, Universidade de Belgrado, Belgrado, Sérvia
3. Departamento de Dermatologia Geral, Instituto Municipal da Pele e Doenças Venéreas, Belgrado, Sérvia
4. Instituto de Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Belgrado, Belgrado, Sérvia

Recebido em 16 de outubro de 2018
Aceito em 19 de fevereiro de 2019
Disponível na Internet em 14 de dezembro de 2019
Como citar este artigo: Markovic M, Soldatovic I, Bjekic M, Sipetic-Grujicic S. Adolescents' self perceived acne-related beliefs: from myth to science. An Bras Dermatol. 2019;94:684-90.

Correspondência:

Milica Markovic
drmilicadermatolog@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A acne vulgar é reconhecida como a terceira doença cutânea mais prevalente em todo o mundo e é mais comumente observada entre adolescentes. A literatura apresenta relatos inconsistentes sobre as crenças e percepções dessa população sobre a acne.
OBJETIVO: Avaliar as crenças relacionadas à acne mais frequentemente relatadas em adolescentes, com foco nas percepções equivocadas, para desenvolver recomendações adequadas.
MÉTODOS: Estudo transversal de base comunitária, com amostra representativa de 2.516 adolescentes em idade escolar, feito em seis escolas secundárias selecionadas aleatoriamente em Belgrado, Sérvia. Apenas escolares com histórico de acne no presente ou no passado foram incluídos no estudos. Os fatores que os adolescentes acreditavam agravar ou melhorar a acne foram registrados e analisados e as comparações entre pacientes do sexo feminino e masculino foram avaliadas com o teste qui-quadrado de Pearson.
RESULTADOS: O estudo incluiu 1.452 escolares com acne, entre 14 e 18 anos, dos quais 801 (55,2%) eram do sexo feminino e 651 (44,8%) eram do sexo masculino. Os participantes do sexo masculino acreditavam significativamente que sudorese, exercícios e laticínios agravam a acne, enquanto as do sexo feminino apontavam com mais frequência estresse emocional, doces, alimentos gordurosos, sol e poucas horas de sono. Os quatro principais fatores listados como capazes de melhorar a acne foram: extração de comedões, dieta saudável, exposição ao sol e aumento do consumo de água. A regressão de acne foi mais frequentemente percebida como relacionada ao cigarro em meninos, mas com exposição solar e perda de peso em meninas.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: A faixa etária estreita dos adolescentes (14 a 18 anos) e a exclusão de adolescentes sem histórico de acne são limitações devido ao desenho do estudo.
CONCLUSÃO: Este trabalho faz parte do primeiro estudo epidemiológico sobre uma amostra representativa nos Balcãs Ocidentais. O significado das crenças mais frequentemente relacionadas à acne é discutido e mitos sobre a acne são destacados.

Palavras-chave: Acne vulgar; Adolescente; Percepção.



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ISSN-e 1806-4841

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