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Volume 94 Número 5

Investigação

Rubeose facial diabética não está associada a estresse oxidativo e autofluorescência da pele*

Rubeosis faciei diabeticorum is not associated with oxidative stress and skin autofluorescence*


Aleksejs Zavorins1; Alise Silova2; Julija Voicehovska3; Janis Kisis1


1. Departamento de Infectologia e Dermatologia, Riga Stradins University, Riga, Letônia
2. Laboratório Científico de Bioquímica, Riga Stradins University, Riga, Letônia
3. Departamento de Doenças Internas, Riga Stradins University, Riga, Letônia

Recebido em 10 de agosto de 2018
Aceito em 22 de outubro de 2018
Disponível na Internet em 14 de novembro de 2019
Como citar este artigo: Zavorins A, Silova A, Voicehovska J, Kisis J. Rubeosis faciei diabeticorum is not associated with oxidative stress and skin autofluorescence. An Bras Dermatol. 2019;94:561-6.

Correspondência:

Aleksejs Zavorins
aleksejs.zavorins@gmail.com

 

Resumo

INTRODUÇÃO: A rubeose facial diabética é um eritema facial persistente em pacientes com diabetes. A patogênese real não foi estudada. No entanto, especula-se que seja uma microangiopatia diabética cutânea.
OBJETIVO: Examinar a correlação entre a gravidade do eritema facial e as possíveis causas das complicações diabéticas microvasculares, a saber, estresse oxidativo, hiperglicemia e acúmulo cutâneo de produtos finais de glicação avançada.
MÉTODOS: Pacientes diagnosticados com diabetes tipo 2 (n = 32) foram incluídos no estudo. O índice de eritema facial foi medido com Mexameter MX18. A acumulação cutânea de glicação avançada foi estimada medindo a autofluorescência da pele com glicação avançada Reader (DiagnOptics Technologies BV - Groningen, Holanda). Os níveis de hemoglobina glicada, estado antioxidante total e malondialdeído foram mensurados pelo ensaio TBARS. A correlação entre as variáveis selecionadas foi avaliada pelo teste de Spearman; valores de p ≤ 0,05 foram considerados estatisticamente significativos.
RESULTADOS: Observou-se uma correlação estatisticamente significativa entre estado antioxidante total e o índice de eritema facial (ρ = 0,398; p = 0,024). A correlação entre o índice de eritema facial e malondialdeído, autofluorescência da pele, hemoglobina glicada, índice de massa corporal, duração do diabetes e idade não foi estatisticamente significativa.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Este foi um estudo observacional. A elevação do estado antioxidante total pode ter sido causada por vários fatores que também podem ter influenciado o desenvolvimento de rubeose facial, incluindo hiperbilirrubinemia e hiperuricemia.
CONCLUSÕES: Os resultados foram diferentes do esperado. O estado antioxidante total estava positivamente correlacionado com o índice de eritema facial; no entanto, não houve correlação com estresse oxidativo e autofluorescência da pele. Novos estudos devem ser realizados para revelar a causa da elevação do estado antioxidante total em pacientes com rubeose facial.

Palavras-chave: Angiopatias diabéticas; Eritema; Face; Produtos finais de glicação avançada; Estresse oxidativo; Manifestações cutâneas.



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ISSN-e 1806-4841

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