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Volume 94 Número 5

Investigação

Isolamento da malassezia spp. em pacientes hiv positivos com e sem dermatite seborreica*

Isolation of Malassezia spp. in HIV-positive patientswith and without seborrheic dermatitis*


Gabriela Moreno-Coutiño1; Carlos D. Sánchez-Cárdenas2; Yesenia Bello-Hernández2; Ramón Fernández-Martínez1; Sara Arroyo-Escalante3; Roberto Arenas4


1. Seção de Micologia, Hospital Geral Dr. Manuel Gea González, Delegación Tlalpan, Cidade do México, México
2. Discente de Medicina, Hospital Geral Dr. Manuel Gea González, Delegación Tlalpan, Cidade do México, México
3. Departamento de Pesquisa, Hospital Geral Dr. Manuel Gea González, Delegación Tlalpan, Cidade do México, México
4. Chefe da Seção de Micologia, Hospital Geral Dr. Manuel Gea González, Delegación Tlalpan, Cidade do México, México

Recebido em 28 de novembro de 2017
Aceito em 10 de junho de 2018
Disponível na Internet em 15 de novembro de 2019
Como citar este artigo: Moreno-Coutiño G, Sánchez-Cárdenas CD, Bello-Hernández Y, Fernández-Martínez R, Arroyo-Escalante S, Arenas R. Isolation of Malassezia spp. in HIV-positive patients with and without seborrheic dermatitis. An Bras Dermatol. 2019;94:527-31.

Correspondência:

Gabriela Moreno-Coutiño
gmorenocoutino@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A Malassezia, um saprófito da pele, é comumente isolada de pacientes com dermatite seborreica, que é uma das dermatoses mais frequentes em pacientes infectados pelo H
4. O papel desse fungo na fisiopatologia da doença ainda não foi definido.
OBJETIVO: Determinar se pacientes que vivem com HIV e dermatite seborreica têm mais Malassezia do que aqueles que não apresentam dermatite seborreica.
MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo e prospectivo, para o qual foram convidados todos os pacientes adultos que vivem com HIV e frequentam o ambulatório de doenças infecciosas do Hospital Geral Dr. Manuel Gea González. Pacientes com descamação e eritema foram incluídos no Grupo 1, enquanto pacientes sem eritema foram incluídos no Grupo 2. Foram coletadas amostras de todos os pacientes para esfregaço de cultura.
RESULTADOS: Incluímos 30 pacientes em cada grupo. Todos os pacientes com dermatite seborreica apresentaram esfregaço positivo com quantidades variáveis de leveduras. No grupo controle, 36,7% dos pacientes apresentaram baciloscopia negativa. Os resultados são estatisticamente significativos, assim como o número de colônias nas culturas.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: O estudo utilizou um pequeno tamanho amostral e as subespécies não foram identificadas.
CONCLUSÕES: Pacientes com manifestações clínicas da dermatite seborreica apresentam maiores quantidades de Malassezia. Mais estudos precisam ser realizados para analisar se a maior quantidade está relacionada a desequilíbrios na microbiota da pele.

Palavras-chave: Dermatite seborreica; Infecções oportunistas relacionadas com a AIDS; Leveduras; Malassezia.



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ISSN-e 1806-4841

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