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Volume 94 Número 4

Investigação

Proteína inativada do glioma rica em leucina 3: nova citocina melanogênica derivada de queratinócitos em pacientes com vitiligo*

Leucine-rich glioma inactivated 3: a novel keratinocyte-derived melanogenic cytokine in vitiligo patients*


Azza Gaber Antar Farag1; Mostafa Ahmed Hammam2; Dalia Rifaat Al-Sharaky3; Ghada Mohamed El-Boghdady1


1. Departamento de Dermatologia, Andrologia e DSTs, Faculty of Medicine, Menoufia University, Xibin El Kom, Egito
2. Disciplina de Dermatologia, Departamento de Dermatologia, Andrologia e DSTs, Faculty of Medicine, Menoufia University, Xibin El Kom, Egito
3. Departamento de Patologia, Faculty of Medicine, Menoufia University, Xibin El Kom, Egito

Recebido 01 Março 2018
Aceito 14 Maio 2018
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Farag AGA, Hammam MA, Al -Sharaky DR, El-Boghdady GM. Leucine-rich glioma inactivated 3: a novel keratinocytederived melanogenic cytokine in vitiligo patients. An Bras Dermatol. 2019;94(4):434-41.

Correspondência:

Azza Gaber Antar Farag
E-mail: azzagaber92@yahoo.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Estudos in vitro demonstraram que a proteína inativada do glioma rica em leucina 3 (LGI3) é uma citocina derivada de queratinócitos que estimula a síntese de melanina e está aumentada após irradiação com ultravioleta B (UVB). Dessa forma, postulamos que a LGI3 possa estar envolvida na etiopatogenia do vitiligo e possa participar na pigmentação induzida por ultravioleta B de banda estreita (NB-UVB) no vitiligo.
OBJETIVOS: Para avaliar essa hipótese, foi estudada a expressão imunoistoquímica da LGI3 lesional em pacientes com vitiligo antes e depois de fototerapia com NB-UVB e a sua correlação com a repigmentação.
MÉTODOS: Foram incluídos 40 pacientes com vitiligo e 20 controles pareados por idade, sexo e fototipo de pele. Os pacientes foram tratados com NB-UVB três vezes por semana durante 12 semanas. A pontuação do VASI foi avaliada antes e depois das sessões de NB-UVB. Foi estimada a marcação imunoistoquímica basal de LGI3 para os pacientes com vitiligo, e esta foi comparada à de controles e aos dados pós-tratamento para esses pacientes.
RESULTADOS: Os parâmetros basais da LGI3 estudados (expressão, intensidade, percentagem e "histoescore") foram significativamente inferiores nos casos de vitiligo quando comparados com os dos controles (p = 0,003, p = 0,013, p = 0,001 e p = 0,001 respectivamente). Após 12 semanas de tratamento com NB-UVB, esses parâmetros imunoistoquímicos de LGI3 estavam suprarregulados e tornaram-se comparáveis aos dos controles (p > 0,05 para todos). Houve correlação positiva significativa entre a melhora do valor médio da pontuação do VASI e a melhora do valor médio do histoescore da LGI3 (r = -0,349; p = 0,027).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: O pequeno número de indivíduos investigados foi uma limitação do estudo.
CONCLUSÕES: A diminuição na proteína LGI3 pode ter um papel ativo na patogênese do vitiligo, e sua suprarregulação após fototerapia com NB-UVB pode participar ativamente na melanogênese fotoinduzida pela NB-UVB.

Palavras-chave: Fototerapia; Pigmentação da pele; Vitiligo



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ISSN-e 1806-4841

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