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Volume 94 Número 4

Investigação

Perfil clínico-histopatológico da alopecia fibrosante frontal: estudo retrospectivo de 16 casos de um hospital universitário*

Clinical-histopathological profile of the frontal fibrosing alopecia: a retrospective study of 16 cases of a university hospital*


Pedro Secchin1; Danielle Carvalho Quintella2,3; Nathalia Ávila de Oliveira Paula4; Luana Cristina da Silva Andrade4; Celso Tavares Sodré5


1. Setor de Dermatologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
2. Disciplina de Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
3. Serviço de Anatomia Patológica, Hospital Federal de Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
4. Acadêmica de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
5. Disciplina de Dermatologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Recebido 29 Outubro 2017
Aceito 14 Abril 2018
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Secchin P, Quintella DC, Paula NAO, Andrade LCS, Sodré CT. Clinical-histopathological profile of the frontal fibrosing alopecia: a retrospective study of 16 cases of a university hospital. An Bras Dermatol. 2019;94(4):416-21.

Correspondência:

Pedro Secchin
E-mail: p_secchin@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A alopecia fibrosante frontal é uma doença de origem desconhecida, histologicamente semelhante ao líquen plano pilar clássico, e é geralmente observada em mulheres na pós-menopausa com alopecia da linha frontotemporal.
OBJETIVOS: Descrever as características clínicas, dermatoscópicas e histopatológicas e o tratamento utilizado em pacientes com alopecia fibrosante frontal do Ambulatório de Alopecia de um hospital universitário.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, realizado por meio da revisão de prontuários e das biópsias do couro cabeludo. Resultados: Foram analisadas 16 pacientes, todas do sexo feminino, 93,75% delas na pós-menopausa e 56,25% pardas. Todas tinham alopecia frontal (100%), seguida da alopecia temporal (87,5%) e madarose (87,5%). À dermatoscopia, eritema perifolicular e escamas tubulares foram encontrados como sinais da atividade. Apresentavam associação com doenças autoimunes 68,75% das pacientes, incluindo-se entre as doenças lúpus, doenças da tireoide e vitiligo. Das 13 biópsias de oito pacientes, dez mostravam aspectos microscópicos compatíveis com alopecia fibrosante frontal. Os exames laboratoriais não identificaram grandes alterações, e o minoxidil foi o tratamento mais utilizado.
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: Coleta de dados limitada pelo caráter retrospectivo do estudo associado a falhas no preenchimento adequado dos prontuários e à ausência de padronização para coleta e processamento dos exames laboratoriais e histopatológicos.
CONCLUSÕES: Apresentamos a descrição demográfica, clínica e histopatológica de 16 pacientes com diagnóstico de alopecia fibrosante frontal, que continua sendo uma doença desafiadora, de origem desconhecida e frequentemente associada a doenças autoimunes. Nosso estudo reforça os achados da literatura, entretanto são necessários mais estudos para estabelecer a patogênese e um tratamento eficaz.

Palavras-chave: Alopecia; Doenças autoimunes; Estudos retrospectivos; Terapêutica



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ISSN-e 1806-4841

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