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Volume 94 Número 4

Investigação

Avaliação da qualidade de vida de pacientes egípcios e tunisianos com doenças bolhosas autoimunes usando a versão em árabe dos questionários Autoimmune Bullous Disease Quality of Life e Treatment of Autoimmune Bullous Disease Quality of Life*

Assessment of the quality of life of egyptian and tunisian autoimmune bullous diseases' patients using an arabic version of the autoimmune bullous disease quality of life and the treatment of autoimmune bullous disease quality


Marwah Adly Saleh1; Ines Zaraa2; Nejib Doss3; Noha Adly Saleh1; Dedee F. Murrell4


1. Departamento de Dermatologia, Faculty of Medicine, Cairo University, Cairo, Egito
2. Departamento de Dermatologia, La Rabta Hospital, Université de Tunis El Manar, Túnis, Tunísia
3. Departamento de Dermatologia, Université de Tunis El Manar, Military Hospital of Tunis, Túnis, Tunísia
4. Departamento de Dermatologia, St. George Hospital, Faculty of Medicine, UNSW, Sydney, Austrália

Recebido 10 Abril 2017
Aceito 07 Maio 2018
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Saleh MA, Zaraa I, Doss N, Saleh NA, Murrell DF. Assessment of the quality of life of Egyptian and Tunisian autoimmune bullous diseases’ patients using an Arabic version of the autoimmune bullous disease quality of life and the treatment of autoimmune bullous disease quality of life questionnaires. An Bras Dermatol. 2019;94(4):399-404.

Correspondência:

Marwah Adly Saleh
E-mail: salehmarwah@kasralainy.edu.eg

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Os questionários Autoimmune Bullous Disease Quality of Life (ABQOL) e Treatment of Autoimmune Bullous Disease Quality of Life (TABQOL) mostraram ser ferramentas confiáveis que medem a carga da doença e do tratamento.
OBJETIVOS: O nosso objetivo foi avaliar o ABQOL e o TABQOL na população árabe.
MÉTODOS: Os questionários em inglês foram traduzidos para a língua árabe por uma agência de tradução juramentada. Oitenta pacientes com doenças bolhosas autoimunes foram incluídos neste estudo, e a eles foi solicitado o preenchimento dos dois questionários. Depois de uma semana, os pacientes preencheram novamente os mesmos questionários.
RESULTADOS: A idade dos pacientes variou entre 19 e 81 anos (média = 46). Dezenove pacientes eram do sexo masculino, e 61, do sexo feminino. O ABQOL variou entre 0 e 37 (média = 16,4 ± 9,2). O TABQOL variou entre 2 e 43 (média = 21,5 ± 9,4). A confiabilidade do teste-reteste foi aceitável, com alfa de Cronbach de 0,76 para o ABQOL e 0,74 para o TABQOL. Não houve correlação significativa entre a idade dos pacientes e o ABQOL (r = -0,2; valor de p = 0,183). Houve correlação negativa significativa entre a idade dos pacientes e o TABQOL (r = -0,2; valor de p = 0,039). Houve correlação negativa significativa entre o nível de educação dos pacientes e o TABQOL (r = -0,3; valor de p = 0,007).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Foram limitações a pequena amostra de algumas doenças bolhosas autoimunes e o pequeno número de pacientes com doença grave.
CONCLUSÃO: Medidas objetivas e valiosas, como o ABQOL e o TABQOL, estão agora disponíveis para auxiliar os médicos na compreensão da dificuldade dos seus pacientes e devem ser usadas em todos os pacientes com doença bolhosa autoimune. Pacientes mais jovens e com menor nível de escolaridade parecem sofrer maiores efeitos na qualidade de vida com os tratamentos.

Palavras-chave: Árabes; Dermatopatias vesiculobolhosas; Doenças autoimunes; Mundo árabe; Pênfigo; Penfigoide Bolhoso; Qualidade de vida



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ISSN-e 1806-4841

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