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Volume 94 Número 3
Investigação
Exposição solar, lesões de pele e produção de vitamina D: avaliação em população de pescadores*
Sun exposure, skin lesions and vitamin D production: evaluation in a population of fishermen*
Roberta Cavalcanti Soriano Coutinho1,2; Aldenir Feitosa dos Santos2,3,4; João Gomes da Costa3,5; Aleska Dias Vanderlei2,6
1. Disciplina de Dermatologia, Centro Universitário CESMAC, Maceió (AL), Brasil
2. Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Pesquisa em Saúde, Centro Universitário CESMAC, Maceió (AL), Brasil
3. Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Análise de Sistemas Ambientais, Centro Universitário CESMAC, Maceió (AL), Brasil
4. Disciplina de Bioquímica, Universidade Estadual de Alagoas, Arapiraca (AL), Brasil
5. Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Maceió (AL), Brasil
6. Disciplina de Odontologia, Centro Universitário CESMAC, Maceió (AL), Brasil
Recebido 12 Abril 2017.
Aceito 07 Janeiro 2018.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Coutinho RCS, Santos AF, Costa JG, Vanderlei AD. Sun exposure, skin lesions and vitamin D production: evaluation in a population of fishermen. An Bras Dermatol. 2019;94(3):279-86.
Correspondência:
Roberta Cavalcanti Soriano Coutinho
E-mail: roberta.coutinhos@gmail.com
FUNDAMENTOS: A exposição à radiação ultravioleta proporciona benefícios relacionados à síntese de vitamina D, mas também causa malefícios, uma vez que a radiação ultravioleta B é considerada um carcinógeno completo. Não existe uma definição do nível de exposição solar e da proporção do corpo exposto necessários a uma adequada síntese de vitamina D na pele, sem causar danos à mesma.
OBJETIVO: Analisar o índice de exposição solar, os níveis de vitamina D e as alterações clínicas na pele provocadas pela exposição solar na população de pescadores.
MÉTODO: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. A amostra foi constituída por pescadores e foi calculada em 174 indivíduos. Foi aplicado o questionário, realizado o exame dermatológico e solicitados exames de 25-hidróxi-vitamina D, paratormônio, cálcio e fósforo. Os dados foram expressos em porcentagens. A análise comparativa foi feita por meio do teste de qui-quadrado, e as correlações foram estabelecidas por meio do coeficiente linear de Pearson.
RESULTADOS: Constatou-se hipovitaminose D em uma pequena parcela dos casos (11,46%), e a frequência de diagnóstico de câncer da pele foi de 2,7% dos casos pesquisados.
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: Houve dificuldade na categorização do índice de exposição solar.
CONCLUSÃO: O fato de os pescadores se exporem ao sol cronicamente e trabalharem há mais de 15 anos expostos ao sol, entre 21 e 28 horas semanais, sem fotoproteção, foram fatores indicativos para uma proteção contra a hipovitaminose D. A exposição crônica ao sol e os altos níveis de vitamina D podem ser um indicativo de proteção dessa população contra o câncer da pele.
Palavras-chave: Neoplasias cutâneas; Raios ultravioleta; Vitamina D
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ISSN-e 1806-4841