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Volume 94 Número 2

Investigação

Modelagem espacial da hanseníase no estado da Bahia e seus determinantes sociais: estudo das iniquidades em saúde*

Spatial modeling of leprosy in the state of Bahia and its social determinants: a study of health inequities*


Carlos Dornels Freire de Souza1,2; Carlos Feitosa Luna2,3; Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães4


1. Disciplina de Saúde Coletiva, Curso de Medicina, Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca (AL), Brasil
2. Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife (PE), Brasil
3. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Recife (PE), Brasil
4. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Recebido 21 Agosto 2017.
Aceito 22 Janeiro 2018.

Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Souza CDF, Luna CF, Magalhães MAFM. Spatial modeling of leprosy in the State of Bahia and its social determinants: a study of health inequities. An Bras Dermatol. 2019;94(2):182-91.

Correspondência:

Carlos Dornels Freire de Souza
E-mail: carlos.freire@arapiraca.ufal.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença negligenciada, causada pelo Mycobacterium leprae. O Brasil concentra o segundo maior número de casos do mundo.
OBJETIVOS: Analisar a distribuição espacial da hanseníase no estado da Bahia e a associação entre a sua ocorrência e os indicadores sintéticos de desempenho socioeconômico municipal, de vulnerabilidade social e de desigualdade de renda.
MÉTODOS: Estudo ecológico com dados secundários obtidos do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Variáveis dependentes: coeficiente de detecção na população geral e na população menor de 15 anos e taxa de grau II de incapacidade física. Variáveis independentes: Indicadores sintéticos de desempenho socioeconômico, de vulnerabilidade social e de desigualdade de renda.
RESULTADOS: Os maiores coeficientes de detecção de casos novos na população geral e em menores de 15 anos estão concentrados no eixo norte-oeste e na região sul do estado. Já as maiores taxas de grau II de incapacidade física estão concentradas nas regiões norte, nordeste e sul. Apenas o índice de performance social e econômica (IPESE) na dimensão "economia e finanças" compôs o modelo final de regressão dos coeficientes de detecção geral e em menores de 15 anos. Os municípios com os índices mais elevados possuíam os maiores coeficientes de detecção, refletindo a capacidade em diagnosticar novos casos.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: A utilização de indicadores sintéticos é uma limitação do estudo.
CONCLUSÕES: A hanseníase apresenta padrão espacial heterogêneo no estado da Bahia, sendo o indicador IPESE "economia e finanças" o único com potencial explicativo da doença.

Palavras-chave: Epidemiology; Leprosy; Mycobacterium leprae; Public health



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ISSN-e 1806-4841

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