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Volume 94 Número 1

Investigação

Abordagem espacial da hanseníase no Estado de São Paulo, 2009-2012*

Spatial approach of leprosy in the State of São Paulo, 2009-2012*


Flávia Regina Ferreira1; Luiz Fernando Costa Nascimento2


1. Disciplina de Dermatologia, Departamento de Medicina, Universidade de Taubaté, Taubaté (SP), Brasil
2. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de Taubaté, Taubaté (SP), Brasil

Recebido 15 Junho 2017
Aceito 06 Fevereiro 2018
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Ferreira FR, Nascimento LFC. Spatial approach of leprosy in the State of São Paulo, 2009-2012. An Bras Dermatol. 2019;94(1):37-41.

Correspondência:

Flávia Regina Ferreira
E-mail: dermagica@uol.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, podendo acarretar incapacidades e deformidades permanentes.
OBJETIVOS: Identificar a distribuição e quantificar a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, correlacionando-as com variáveis socioeconômicas.
MÉTODOS: Estudo ecológico e exploratório com dados sobre as taxas de detecção de casos novos de hanseníase em residentes nos municípios do Estado de São Paulo, entre 2009-2012. Estimadas taxas médias por 10.000 habitantes. Obtidas informações sobre proporção de população com baixa renda e os valores do índice de Gini. Construídos mapas temáticos com as taxas médias, com aquelas obtidas pelo estimador Bayesiano e também mapas de Moran e de Kernel. Análise espacial pelo programa TerraView. Adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Foram 7.163 casos novos de hanseníase em todo o Estado. A taxa média por 10.000 habitantes foi de 0,71 (dp=1,06), variando de zero a 12,87, com maiores taxas no oeste do Estado, na região metropolitana da capital e no Vale do Paraíba. Municípios com alta prioridade de intervenção foram identificados no oeste e noroeste do Estado. Não houve correlação entre taxas com índice de Gini e baixa renda.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Inconsistência do banco de dados de notificação da hanseníase quanto à quantidade, qualidade e processamento das informações.
CONCLUSÕES: Este estudo identificou a distribuição e quantificou a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, corroborando estudos anteriores e servindo de subsídio aos gestores de saúde.

Palavras-chave: Análise espacial; Fatores socioeconômicos; Hanseníase; Monitoramento epidemiológico; Sistemas de informação geográfica



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ISSN-e 1806-4841

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