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Volume 76 Número 2

Comunicação

Avaliação da demanda no Ambulatório de Doenças Sexualmente Transmissíveis do C. S. Geraldo de Paula Souza – Faculdade de Saúde Pública – USP, Brasil, no período de 1994 a 1998

Evaluation of the demand for the services of the Sexually Transmitted Disease Clinic of the Geraldo de Paula Souza Health Center, Faculty of Public Health, ‘Universidade de São Paulo’, Brazil, during the period from 1994 to 1998.


LUIZ JORGE FAGUNDES1, RÉGIA CELLI RIBEIRO PATRIOTA2, SABINA LEA DAVIDSON GOTLIEB3


1Mestre e Doutor em Dermatologia. Responsável, Ambulatório de DST – FSP – USP.
2Médica Residente; Estagiária.
3Mestre; Doutor; Livre-docente; Professora Associada, Departamento de Epidemiologia – FSP – USP.

Recebido em 15.12.1999. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 23.01.2001. Trabalho realizado no Ambulatório de DST do Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza, Faculdade de Saúde Pública – USP.

Correspondência:
Luiz Jorge Fagundes Rua Major Maragliano, 60 São Paulo SP 04017-030 Tel/Fax: (11) 5549-3294 "E-mail":ljfagundes@u-net.com.br

 

Resumo

Os autores estudaram 1.333 pacientes com doenças sexualmente transmissíveis (DST), no Ambulatório de DST do Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza (CSGPS), Faculdade de Saúde Pública da USP, no período de 1994 a 1998. Houve predomínio dos pacientes do sexo masculino (71%) em relação aos do sexo feminino (29%); da raça branca (73,3%) e da negra (25,2%) sobre a amarela (1,5%). A ocorrência das DST foi maior na faixa etária de 20 a 29 anos, com 62,4%. Na população estudada, 55,2% dos pacientes completaram o primeiro grau, 41,2% o segundo grau e o curso superior, e 1,6% eram analfabetos. Com relação ao comportamento sexual, 85,7% eram heterossexuais, 8,7% homossexuais e 5,6% bissexuais. As DST de maior incidência foram o condiloma acuminado com 31,8% dos casos, a uretrite não gonocócica, causada principalmente por Chlamydia trachomatis, com 26,8% do total das DST, e a sífilis com 16,7% dos casos. O exame anti-HIV foi reagente em 93 homens e 14 mulheres, com a razão de sexo de 6:1. Quanto ao uso de preservativos, 80,8% dos homens e 96,6% das mulheres não utilizavam esse tipo de proteção. Cerca de 95% dos pacientes avaliados, de ambos os sexos e de diferentes graus de instrução, não conheciam as características e a forma de transmissão das DST.

Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIAS., DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS



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ISSN-e 1806-4841

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