1. Programa de Pós-Graduação em Anatomia Patológica, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
2. Ambulatório de Dermatologia, Faculdade de Medicina, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça (SC), Brasil
3. Serviço de Dermatologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
4. Serviço de Patologia, Hospital Federal de Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
5. Departamento de Patologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
6. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
7. Disciplina de Dermatologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Recebido 23 Março 2017
Aceito 23 Junho 2017
Suporte financeiro: Nenhum
Conflito de interesse: Nenhum
* Trabalho realizado nos Setores de Dermatologia e Anatomia Patológica, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Correspondência:

Gustavo Moreira Amorim
E-mail: gustavomoreiraamorim@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Micose fungoide (MF) é o subtipo mais comum de linfoma cutâneo de células T. O estadiamento se faz a partir do sistema TNMB, sendo que, além de guiar a conduta terapêutica, o estádio TNMB representa o principal fator prognóstico. No sentido de aprimorar a avaliação prognóstica, foi proposto o escore prognóstico chamado Cutaneous Lymphoma International Prognostic Index (CLIPi).
OBJETIVO: Avaliar o desempenho do escore CLIPi para análise prognóstica em pacientes com micose fungoide em estádio inicial. Métodos: Estudo observacional, de delineamento transversal, retrospectivo, com análise exploratória, envolvendo pacientes portadores de MF em estádio inicial. As variáveis-desfecho foram: progressão de doença e óbito relacionado.
RESULTADOS: Foram estratificados 102 pacientes de acordo com o CLIPi score, sendo a maioria classificada em baixo risco. Pacientes de risco intermediário ou alto apresentaram, com maior frequência, progressão em relação aos de baixo risco (RP: 1,2/p=0,004/IC95%: 1,0-1,6). O mesmo não ocorreu com a variável óbito. Os percentuais de sobrevida não se mostraram coerentes com a estratificação de risco.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Caráter retrospectivo e pequena amostra.
CONCLUSÕES: Desde a proposição do CLIPi score, quatro outros trabalhos que puderam ser consultados apresentaram resultados conflitantes à semelhança do presente estudo, de modo que novos estudos são necessários para uma recomendação de sua utilização.

Palavras-chave: Linfoma; Linfoma cutâneo de células T; Micose fungoide

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