1. Clínica Professor Doutor Renato Santos, São Paulo (SP), Brasil
2. Centro Paulista de Oncologia, São Paulo (SP), Brasil
3. Aluno do Programa de Treinamento em Cirurgia Geral, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Hospital Stella Maris, Guarulhos (SP), Brasil
4. Departamento de Oncologia e Cirurgia, Universidade Brasil, Fernandópolis (SP), Brasil
5. Acadêmico de Medicina, Faculdade Santa Marcelina, São Paulo (SP), Brasil
6. Setor de Oncoginecologia, Hospital Santa Marcelina, São Paulo (SP), Brasil
7. Ambulatório de Oncologia, Hospital Santa Paula, São Paulo (SP), Brasil
8. Departamento de Oncologia, Setor Oncocutâneo, Hospital 9 de Julho, São Paulo (SP), Brasil
9. Centro de Oncologia e Hematologia Família Dayan Daycoval, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo (SP), Brasil

Recebido 17 Julho 2017.
Aceito 19 Janeiro 2018.
Suporte Financeiro: Nenhum.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Eiger D, Oliveira DA, Oliveira RL, Sousa MC, Brandão MDC, Oliveira Filho RS. Complete lymphadenectomy following positive sentinel lymph node biopsy in cutaneous melanoma: a critical review. An Bras Dermatol. 2018;93(4) :553-8

Correspondência:

Daniel Eiger
E-mail: danieleiger@gmail.com

 

Resumo

O melanoma cutâneo é a neoplasia sólida, cuja incidência tem apresentado o maior crescimento dentre todas as neoplasias. Tem disseminação previsível pelos linfáticos e linfonodo sentinela e, quando o mesmo está acometido, o prognóstico piora sobremaneira Considera-se a biópsia de linfonodo sentinela quando a espessura do tumor primário é maior ou igual a 1mm e/ou quando há presença de fatores adversos em melanomas mais finos. Caso haja metástase linfonodal, a evidência atual na literatura é recomendar a linfadenectomia completa, porém tal procedimento não é isento de riscos (causando linfedema e celulite, por exemplo), além de não haver ensaios clínicos publicados que mostrem ganho de sobrevida global. Assim sendo, para tentar identificar os pacientes que irão se beneficiar da cirurgia, como aqueles com maior probabilidade de terem os linfonodos da mesma base nodal acometidos, apresenta-se uma revisão criteriosa da literatura. Discutem-se também as técnicas para identificação do linfonodo sentinela, as taxas de falso-negativos e modelos preditivos de acometimento do mesmo. Conclui-se que deve ser discutida, caso a caso, a realização ou não da linfadenectomia completa eletiva em caso de metastases identificadas no linfonodo sentinela.

Palavras-chave: Biópsia de linfonodo sentinela; Excisão de linfonodo; Melanoma; Metástase linfática

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