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Volume 93 Número 4

Investigação

Prevalência e reatividade do autoanticorpo anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA-5) em pacientes brasileiros com dermatomiosite*

Prevalence and reactivity of anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA-5) autoantibody in Brazilian patients with dermatomyositis*


Isabela Bruna Pires Borges; Marilda Guimarães Silva; Samuel Katsuyuki Shinjo


Divisão de Reumatologia, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil.

Recebido 20 Dezembro 2016.
Aceito 23 Junho 2017.
Suporte Financeiro: FAPESP #2015/12628-0 (IBPB) e #2014/09079-1 (SKS); CAPES (MGS).
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Borges IBP, Silva MG, Shinjo SK. Prevalence and reactivity of anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA-5) autoantibody in Brazilian patients with dermatomyositis. An Bras Dermatol. 2018;93(4):517-23.

Correspondência:

Samuel Katsuyuki Shinjo
E-mail: samuel.shinjo@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Até o presente momento, não há estudos avaliando a frequência e a reatividade do autoanticorpo anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA-5) em amostras de população brasileira com dermatomiosite.
OBJETIVOS: Avaliar este autoanticorpo nesta população.
MÉTODOS: Estudo transversal, único centro, no qual foram avaliados 131 pacientes consecutivos, adultos (109 com dermatomiosite e 22 com dermatomiosite clinicamente amiopática), com a doença em atividade, no período de 2000 a 2016. A análise do autoanticorpo anti-MDA-5 sérico foi realizada por método de ELISA.
RESULTADOS: A presença do autoanticorpo anti-MDA-5 foi observada em 14,7% e 22,7%, respectivamente, em pacientes com dermatomiosite e dermatomiosite clinicamente amiopática. Na dermatomiosite, o autoanticorpo associou-se, com menor frequência, ao fenômeno de Raynaud e à hiperemia periungueal (p<0,05). Na dermatomiosite clinicamente amiopática, a presença do autoanticorpo não se associou a nenhum parâmetro demográfico, clínico, laboratorial e nem de exames complementares.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo transversal, impossibilitando estabelecer uma correlação temporal entre a presença do autoanticorpo anti-MDA-5 e diversos parâmetros analisados. Não foi avaliada a prova de função pulmonar dos pacientes.
CONCLUSÕES: A frequência do autoanticorpo anti-MDA-5 foi comparável àquela encontrada em outras populações com dermatomiosite, porém com reatividade distinta da descrita na literatura. Além disso, houve uma variabilidade fenotípica entre a amostragem de nossos pacientes com dermatomiosite clinicamente amiopática daquela descrita na literatura. Estudos adicionais serão necessários para confirmar os achados do presente trabalho, assim como para maior compreensão da reatividade deste autoanticorpo na população brasileira com miopatias inflamatórias idiopáticas.

Palavras-chave: Anticorpos; Características de estudos epidemiológicos como assunto; Dermatomiosite; Estudos transversais; Miosite



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ISSN-e 1806-4841

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