1. Disciplina de Dermatologia, Universidade Federal do Pará, Belém (PA), Brasil
2. Serviço de residência médica em Dermatologia, Universidade Federal do Pará, Belém (PA), Brasil
3. Laboratório de Dermatopatologia, Universidade Federal do Pará, Belém (PA), Brasil.

Recebido 08 Junho 2017.
Aceito 24 Setembro 2017.
Suporte Financeiro: Nenhum.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Brito AC, Bittencourt MJS. Chromoblastomycosis: an etiological, epidemiological, clinical, diagnostic and treatment up-date. An Bras Dermatol. 2018;93(4):495-506

Correspondência:

Maraya de Jesus Semblano Bittencourt
E-mail: marayabittencourt@hotmail.com

 

Resumo

Cromoblastomicose é micose crônica, granulomatosa, supurativa, da pele e do tecido subcutâneo, causada por implantação traumática de fungos demáceos da família Herpotrichiellaceae. As espécies Fonsecaea pedrosoi e Cladophialophora carrionii são prevalentes nas regiões endêmicas da doença. Clinicamente, as lesões de cromoblastomicose são polimorfas: verrucosas, nodulares, tumorais, em placas e atróficas. É doença ocupacional que predomina nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Entretanto, há vários relatos de casos em clima temperado. Atinge, principalmente, trabalhador ou ex-trabalhador rural, a maioria do gênero masculino; muitas vezes tem caráter incapacitante para o doente. A micose ainda é um desafio terapêutico devido às frequentes recidivas das lesões. Pacientes com lesões extensas necessitam de terapêutica combinada: fármaco e método físico. O objetivo deste artigo é atualizar os aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos da cromoblastomicose.

Palavras-chave: Cromoblastomicose; Diagnóstico; Epidemiologia; Fungos; Resultado do tratamento; Terapêutica; Testes diagnósticos de rotina

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