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Associados da SBDVolume 93 Número 1
Investigação
Aspectos epidemiológicos e histopatológicos do melanoma cutâneo primário em residentes de Joinville, 2003-2014*
Epidemiological and histopathological aspects of primary cutaneous melanoma in residents of Joinville, 2003-2014*
Raquel Bissacotti Steglich1; Karina Munhoz de Paula Alves Coelho1; Silvana Cardoso2; Maria Helena da Costa Naumann Gaertner2; Tania Ferreira Cestari3; Selma Cristina Franco4
1. Clínica privada – Joinville (SC), Brasil
2. Acadêmica da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
3. Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Porto Alegre (RS), Brasil
4. Setor de Saúde Pública da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Como citar este artigo: Steglich RB, Coelho KMPA, Cardoso S, Gaertner MHCN, Cestari TF, Franco SC. Epidemiological and histopathological aspects of primary cutaneous melanoma in residents of Joinville, 2003-2014. An Bras Dermatol. 2018;93(1):50-8.
Correspondência:
Raquel Bissacotti Steglich
E-mail: raquelsteglich@yahoo.com.br
FUNDAMENTOS: A incidência de melanoma cutâneo aumentou de forma contínua ao longo das últimas décadas em todo o mundo. As prevenções primária e secundária, com atenção aos fatores de risco e diagnóstico precoce, continuam sendo a pedra angular para a redução da carga conferida pelo melanoma cutâneo. Informações detalhadas sobre as características clínicas e patológicas do melanoma cutâneo são raras no Brasil.
OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas e histológicas do melanoma cutâneo primário em residentes de Joinville.
MÉTODO: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, em que foram avaliados 893 laudos de melanoma cutâneo primário em residentes de Joinville, no período entre 2003 e 2014. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa local.
RESULTADOS: Houve predomínio de melanoma cutâneo em mulheres (56,3%). O coeficiente de incidência, ajustado por idade para a população padrão mundial no período de 2003-06, foi de 11,8 por 100.000 habitantes (IC95%, 10,3-13,4) e de 17,5 (IC95%, 15,7-19,3) em 2011-14, observando-se um aumento estatisticamente significativo de 48,3% (p<0,05). Tiveram múltiplos melanomas cutâneos 6,5% dos pacientes (média de 2,2 anos e máxima de 10,0 anos entre o primeiro e o segundo diagnósticos). Houve diferença significativa entre a localização cabeça/pescoço e melanoma cutâneo in situ, membro inferior com Breslow T3 e membro superior com Breslow T1. A comparação das características dos melanomas cutâneos entre idosos e não idosos evidenciou diferenças significativas com relação a todas as variáveis estudadas.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Utilização de fonte de dados secundários.
CONCLUSÃO: Joinville apresentou coeficientes de incidência elevados para padrões brasileiros, observando-se aumento na incidência de melanoma cutâneo.
Palavras-chave: Melanoma; Neoplasias cutâneas; Saúde pública
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ISSN-e 1806-4841