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Volume 92 Número 6
Investigação
Espessura da íntima da carótida e da gordura epicárdica na rosácea: um estudo transversal*
Thickness of carotid intima and epicardial fat in rosacea: a cross-sectional study*
Asli Akin Belli1; Ilknur Altun2; Ibrahim Altun3
1. Departamento de Dermatologia da Mugla Sitki Kocman University Training and Research Hospital – Mugla, Turquia
2. Departamento de Radiologia da Mugla Sitki Kocman University Training and Research Hospital – Mugla, Turquia
3. Departamento de Cardiologia da Mugla Sitki Kocman University Medical School – Mugla, Turquia
Trabalho submetido em 15.12.2016
Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 22.04.2017
Suporte Financeiro: Nenhum.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Akin Belli A, Altun I, Altun I. Espessura da íntima da carótida e da gordura epicárdica na rosácea: um estudo transversal. An Bras Dermatol. 2018;92(6): 825-30.
Correspondência:
Asli Akin Belli
Mugla Sitki Kocman University, Training and Research
Hospital, Department of Dermatology
48000 Mugla, Turkey
E-mail: dr_asliakin@hotmail.com
FUNDAMENTOS: A rosácea é uma dermatose da face associada à resposta inflamatória exagerada a vários estímulos. Apesar de alguns estudos terem confirmado o risco aumentado de doenças cardiovasculares na rosácea, isto ainda não é completamente aceito.
OBJETIVO: Investigar a espessura da gordura epicárdica e a espessura íntima-média carotídea como preditores de risco cardiovascular em pacientes com rosácea.
MÉTODOS: Foi conduzido um estudo transversal incluindo 40 pacientes com rosácea e 40 controles. Foram registrados os dados demográficos, espessura da gordura epicárdica, espessura íntima-média carotídea, parâmetros lipídicos, parâmetros bioquímicos, presença de resistência à insulina e presença de síndrome metabólica dos participantes.
RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 40 pacientes com rosácea (31 mulheres e nove homens) e 40 controles (30 mulheres e 10 homens). Os pacientes com rosácea tinham volumes de espessura da gordura epicárdica e espessura íntima-média carotídea significativamente maiores do que os controles (p<0,001). Na análise de regressão logística multivariada, a espessura da gordura epicárdica estava independentemente associada à presença de rosácea (p<0,001, OR=13,31). Na análise múltipla de regressão linear, a espessura da gordura epicárdica estava independentemente associada à rosácea (β=0,47, p<0,001), à espessura íntimamédia carotídea (β=0,36, p<0,001) e à pressão arterial sistólica (β=0,19, p=0,015); e a espessura íntima-média carotídea estava independentemente associada à espessura da gordura epicárdica (β=0,6, p<0,001). Os níveis de espessura da gordura epicárdica estavam correlacionados à espessura íntima-média carotídea (r=0,63, p<0,001), ao LDL (r=0,23, p=0,037), à pressão arterial sistólica (r=0,45, p<0,001) e à pressão arterial diastólica (r=0,37, p=0,001). Os níveis de espessura íntima-média carotídea estavam correlacionados com a espessura da gordura epicárdica (r=0,63, p<0,001), pressão arterial sistólica (r=0,04, p<0,001) e pressão arterial diastólica (r=0,27, p=0,016).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Pequeno número de participantes.
CONCLUSÕES: Exame e seguimento para doenças cardiovasculares devem ser práticas recomendadas em pacientes com rosácea.
Palavras-chave: Doenças cardiovasculares; Fatores de risco; Rosácea
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ISSN-e 1806-4841