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Volume 92 Número 6

Investigação

Fatores de risco associados ao prurigo actínico: estudo de caso-controle*

Risk factors associated with actinic prurigo: a case control study*


Juan Carlos Cuevas-Gonzalez1; María Elisa Vega-Memíje2; Socorro Aída Borges-Yáñez3; Erika Rodríguez-Lobato2


1. Departamento de Estomatologia do Instituto de Ciências Biomédicas – Universidade Autónoma de Ciudad Juárez – Ciudad Juárez, Chihuahua, México
2. Departamento de Dermatologia do Hospital Geral Dr. Manuel Gea González – Cidade do México, México
3. Departamento de Saúde Dental Pública DEPeI da Faculdade de Odontologia – Universidad Nacional Autónoma de México – Cidade do México, México

Trabalho submetido em 06.09.2015
Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 04.08.2016
Suporte Financeiro: Nenhum.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Cuevas-Gonzalez JC, Vega-Memíje ME, Borges-Yáñez AS, Rodríguez-Lobato E. Fatores de risco associados ao prurigo actínico: estudo de caso-controle. An Bras Dermatol. 2017;92(6): 778-82.

Correspondência:

Maria Elisa Vega-Memije
Calzada de Tlalpan 4800
Sección XVI Delegación Tlalpan
C.P 14080 México, City
E-mail: elisavega50@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: O prurigo actínico (PA) é uma fotodermatose idiopática. Embora as manifestações iniciais do PA possam aparecer em crianças de 6 a 8 anos de idade, os casos são diagnosticados mais tarde, entre a segunda e a quarta décadas de vida, quando as lesões são agravadas.
OBJETIVO: Identificar os fatores de risco associados às manifestações clínicas do PA, tais como lesões cutâneas e de mucosa.
MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 30 pacientes com PA e 60 controles; a variável dependente era a presença de lesões cutâneas ou na mucosa labial, e as variáveis independentes eram idade, sexo, exposição ao sol, convivência com animais de estimação ou de criação, exposição à fumaça de madeira, tabagismo, anos de tabagismo e horas passadas por ano e por semana em contato com fumantes.
RESULTADOS: Dos 30 pacientes diagnosticados com PA, 66,7% eram do sexo feminino. As idades dos pacientes variavam entre 7 e 71 anos, e a idade média era 35,77 ± 14,55 anos. Foram encontradas diferenças significativas com a idade e com a convivência com animais de criação. Os que conviviam com animais de criação tinham probabilidade 14,31 vezes maior de desenvolver o PA (95% IC 3-78,06).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Este é um estudo de caso-controle; portanto, não se pode provar uma relação causal, e esses resultados não podem ser generalizados a todas as populações.
CONCLUSÕES: A identificação de fatores relacionados ao desenvolvimento do PA aumenta o conhecimento de sua fisiopatologia; e a determinação dos antígenos, que possivelmente desencadeiam a reação alérgica, terá aplicações preventivas e terapêuticas nas populações em risco de PA.

Palavras-chave: Fatores de risco; Lábio; Pele; Transtornos de fotossensibilidade



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ISSN-e 1806-4841

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