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Volume 92 Número 4
Investigação
Estudo dos fatores que interferem na incidência de câncer cutâneo em pacientes pós-transplante de fígado*
Study of factors affecting the incidence of skin cancer in patients after liver transplant*
Gabriela Rached Campos1; Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin2; Ivan Dias de Campos Junior1; Maria Letícia Cintra3
1. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) – Campinas (SP), Brasil
2. Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) – Campinas (SP), Brasil
3. Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) – Campinas (SP), Brasil
Recebido em 18.04.2016
Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 10.12.2016
Suporte Financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Campos GR, Boin IFSF, Campos Junior ID, Cintra ML. Estudo dos fatores que interferem na incidência de câncer cutâneo em pacientes pós-transplante de fígado. An Bras Dermatol. 2017;92(4):493-9.
Correspondência:
Gabriela Rached Campos
Cidade Universitária Zeferino Vaz, s/n
13.081-970 - Campinas, SP Brazil
Email: gabriela_rached@yahoo.com.br
RESUMO
FUNDAMENTOS: Muitos fatores estão sendo identificados como potenciais indutores ao câncer da pele em pacientes pós-transplante hepático, dentre eles, o regime imunossupressor.
OBJETIVO: Estudar os fatores de risco que interferem na incidência de câncer da pele em pacientes transplantados de fígado.
MÉTODO: Efetuou-se um estudo observacional retrospectivo em 170 pacientes, dentre 349 pacientes transplantados, entre 1997 e 2010. Ao conjunto de dados coletados, foi ajustado modelo de regressão logística múltipla (modelo saturado), tendo como variável resposta câncer da pele após o transplante indicado em análise anatomopatológica entre 1997 e 2014.
RESULTADOS: A incidência de câncer da pele encontrada neste estudo foi de 9,4%. Os fatores significativos foram diabetes no 3º ano pós-transplante (p= 0,047), não usar tacrolimus no primeiro ano pós-transplante (p=0,025) e ceratose actínica (p=0,003).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Uma limitação importante é que as interpretações dos resultados foram baseadas em informações coletadas sobre pacientes submetidos a transplante em um único centro. Pesquisas futuras multicêntricas são necessárias, envolvendo populações maiores e mais diversificadas.
CONCLUSÃO: Os fatores encontrados podem contribuir para programas brasileiros de vigilância associados à diminuição de incidência de câncer da pele em pacientes transplantados.
Palavras-chave: Imunossupressores; Neoplasias cutâneas; Transplante; Transplante de fígado
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ISSN-e 1806-4841